01-08-2021
Queluz - Porto 329 Km
Desta vez saímos de Lisboa, e sempre que tal acontece e vamos para Norte, seguimos pelas A8, A17 e companhia até chegarmos ao destino. Tínhamos como objectivo chegar a Gaia a tempo de visitar as Caves Sandeman antes de almoço, pelo que a viagem se cingiu a fazer quilómetros de seguida nas auto estradas. O tempo estava bom, com temperaturas na ordem dos 20 graus, mesmo bom para viajar. Fizemos uma breve paragem na área de serviço de Monte Redondo para um café e de resto foi sempre a andar.
Apreciámos ainda o Estádio Municipal de Aveiro, local onde na véspera o nosso clube tinha ganho o primeiro título da época.
E assim chegámos ao Porto, mais propriamente a Gaia, onde estacionamos no parque junto ao Cais de Gaia e fomos visitar as Caves Sandeman.
Não tínhamos visita marcada, não havia grande afluência, e a próxima visita seria em inglês. Fomos mesmo assim, com uma simpática guia trajando de capa negra e chapéu, que explicou todo o processo de fabricação, maturação e envelhecimento do Vinho do Porto. Assistimos a um curto vídeo contando a história da Sandeman, marca fundada em 1790 por um escocês de nome George Sandeman.
Interessante visita onde até ficamos a saber a diferença entre um Tawny e um Ruby. A visita terminou com uma degustação acompanhada de mais detalhes sobre cada vinho.
Terminada a degustação, demos mais uma volta pela zona e seguimos para a Afurada onde tínhamos decidido ir almoçar.
Quanto ao almoço, a coisa não correu bem, foi complicado estacionar, havia muita gente a tentar almoçar, e para terminar até custa a crer que em terra de peixe e pescadores se sirva peixe grelhado como o que nos tocou. Para terminar em beleza começou a chover, toda a gente que estava na esplanada entrou para dentro do restaurante, não vi nenhum controle sanitário, e até ao carro ainda apanhámos uma boa molha.
A Afurada é para esquecer.
Sempre na companhia da chuva seguimos para o Bulhão onde ficava o nosso hotel. Aqui fomos bafejados pela sorte, estacionamento à porta, grátis até às 9 da manhã do dia seguinte. Check-in feito e depois de parar de chover, fomos passear pelo Porto. O parar de chover foi mesmo de pouca duração, mas mesmo assim fomos andando até à Ribeira.
Começámos por ver o Mercado do Bulhão, que ainda se encontra em obras, mas está a ficar bonito, digo eu, seguimos para os Aliados e a Câmara Municipal, passando pela Igreja da Trindade, a que se seguiu a Livraria Lello e a Torre dos Clérigos.
Mercado do Bulhão |
Igreja da Trindade |
Câmara Municipal |
Torre dos Clérigos |
Livraria Lello |
Seguiu-se o Jardim João Chagas, o Mercado Ferreira Borges, o Palácio da Bolsa, a Igreja de São Francisco e finalmente chegámos à Ribeira. Ainda fomos até meio da Ponte D. Luís e quando nos preparávamos para sentar a jantar, a chuva começou a cair com tal intensidade, que decidimos apanhar um táxi para o Bolhão e jantar por ali perto do hotel. Em boa hora o fizemos pois jantamos num bar bem engraçado, com uma excelente escolha musical e bem aconchegante numa noite de Agosto, bastante chuvosa.
Jardim João Chagas |
Casa onde nasceu Almeida Garret |
está neste estado |
Mercado Ferreira Borges |
Igreja de S. Francisco |
Postigo do Carvão |
Fonte do cubo |
De primeiro dia estava feito e confesso que o Porto não me encantou, antes pelo contrário.
Fica o filme do dia:
Bom início de viagem! Pena que praticamente todo o passeio no Porto tenha sido feito à chuva...
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