sexta-feira, maio 27, 2022

O Regresso do Convento

 Domingo,22 de Maio de 2022

Amanheceu de chuva, coisa que nem nos preocupou muito, pois o plano das festas para hoje consistia somente em passar por Tolosa, para comprar uns queijinhos ao Sr. Fortunato, e ir a Amieira do Tejo ver se seria desta que poderíamos atravessar o rio na Barca da Amieira.

Do Convento até Tolosa é um pulinho, até mesmo pelas estradas secundárias por onde  o Google me manda. 

Chegados a Tolosa e depois de tocar à campainha, rapidamente apareceu a senhora que prontamente nos explicou as várias qualidades de queijo que poderíamos escolher.  Compras feitas, seguimos para Amieira do Tejo.


Há um ano, aquando do nosso passeio “As Travessias do Tejo”, ficou-nos a faltar a travessia pela Barca da Amieira, que não foi possível, devido ao grande caudal que o rio apresentava devido ao forte turbinar da Barragem do Fratel.

Desta vez nada disso aconteceu e para além de finalmente termos concluído todas as travessias do Tejo, aproveitámos também para usufruir da travessia. É bastante agradável e divertida. 



Fica o filme da travessia:

Tínhamos pensado que se fosse possível faríamos viagem de ida e volta, mas como tal não foi possível, acabámos por entrar na AE.23 e sair logo de seguida para Belver e Gavião. Ponte de Sôr  também ficou para trás e foi já próximo de Coruche que paramos para almoçar.


Estreia absoluta no Restaurante Sabores de Coruche, que após algum tempo de espera por mesa, nos serviu uma boa carne grelhada. Ao que me pareceu a especialidade da casa é mesmo carne grelhada, variando esta entre vaca, porco e gado bravo.

E pronto, viemos tranquilamente até casa, sem mais nada a observar.

 

Fomos, como sempre, recebidos de braços abertos. 


Estava terminado o nosso pequeno passeio, fica o filme do dia:






quarta-feira, maio 25, 2022

A caminho do Convento

 Sábado, 21  de Maio de 2022

Fiquem os nossos leitores descansados, pois não vamos enveredar pela vida monástica, nem pensamos em vestir o hábito. O título deste post deve-se ao facto do irmos pernoitar a um antigo convento, agora remodelado numa agradável  unidade de turismo rural. 
Saímos de casa pelas 11:30 com destino a Cabeção. Pelo caminho fomos tentando telefonar para marcar mesa, mas ninguém atendia, pelo que consultamos o Google e percebemos que estava fechado. Fomos pensando onde iríamos almoçar, e o escolhido foi a Tasca do Montinho em Montinho, Santo António do Alcórrego. O caminho foi o mesmo de sempre, que já tão bem conhecemos, pelo que as primeiras fotos são as que se seguem, já depois  de Cabeção. Curiosa a ponte sobre a Ribeira de Seda, que separa os distritos de Évora e Portalegre, o que se nota perfeitamente na qualidade da estrada 




Pelas 13:00 estávamos no restaurante e deliciámo-nos com uma bela sopa de tomate acompanhada por um bom tinto da casa.



Como o estado do tempo não estava nada parecido com o calor que se previa, esquecemos a piscina do Convento e fomos andando calmamente. Passámos por Avis e um pouco mais à frente  fomos visitar e claro, passar pela Ponte do Ervedal. 
A Ponte do Ervedal, projetada pelo Engenheiro Edgar Cardoso, ficou concluída em 1957 e as duas margens ficaram ligadas por uma ponte suspensa, com 3 vãos, 140 m de comprimento, sustentada por tirantes de ferro e com um tabuleiro em madeira. A ponte tem valor como obra de arte e de engenharia por ter sido desenhada por um dos mais ilustres engenheiros civis portugueses, e uma importância muito significativa para a economia agrícola da região. A sua semelhança à Ponte 25 de Abril já fez correr muita tinta ao longo dos anos e estimulou muitas histórias, no entanto, não há provas de uma relação direta entre estas duas pontes.
Avis

Avis





Fica um pequeno filme da Ponte do Ervedal.


Apreciada tão peculiar ponte, com evidentes semelhanças com a Ponte 25 de Abril, seguimos a nossa viagem. Seguiu-se Figueira e Barros, Alter do Chão, Portalegre e por fim Ribeira de Nisa, onde se situa o Convento da Provença. Trata-se de um Convento que remonta à Baixa Idade Média, pertencente a Frades Biguinos, adeptos da pobreza voluntária. O local foi reabilitado no século XV, pelo Bispo D. Jorge de Melo, cujas armas ainda se encontram junto ao portão do pátio.




Demos uma voltinha pelo Convento e rumámos à Portagem. A esplanada do Sever é bastante agradável e por ali ficámos a passar o tempo até  irmos jantar ao por nós muito apreciado Restaurante Mil Homens. A alhada de cação e a galinha tostada estavam como sempre.



 
Para terminar, nada melhor que uma ginjinha


Regressámos ao Convento e de primeiro dia estava feito.
Fica o filme do dia



quarta-feira, maio 11, 2022

Baja Oeste de Portugal 2022

 Sábado, 7 de Maio de 2022

Ia começar este relato com a frase “não entendo por que razão um Clube de Castelo Branco, que tem à porta de casa, das melhores estradas para a prática da modalidade, vem organizar uma prova a 200km da sua terra”

Mas se calhar até entendo.

Esta prova teve o apoio de seis Municípios, número igual ao das duas provas anteriormente organizadas pela Escuderia de Castelo Branco e na minha maneira de ver, deve ser por causa disso, que teve um horário completamente desajustado relativamente ao numero de km e de inscritos que apresentava. Aliás esta tendência é comum a outras Organizações, e a outras provas organizadas por este Clube. Por este andar o Portalegre deve durar uma semana…

Outra coisa que me deixou a pensar, foi o facto de embora só ter estado presente no sábado, mas, dos 5 locais a que me desloquei, só no prólogo não vi uma parte do percurso a ter passagem pelo asfalto em zona de velocidade controlada, o que me parece que além de quebrar o ritmo de pilotagem, também não abona nada a favor das pistas escolhidas. Gostava de saber quantos km em asfalto teve esta prova.

Claro que outros valores se levantam para alguns pilotos que afirmam que fazia falta uma prova destas.

Enfim, gosto de outro tipo de provas e de Organizações que pelo menos informem o público das horas de passagem dos concorrentes nas zonas espetáculo.

Adiante

Isto de sair de casa às 11 da manhã para ir ver corridas...é coisa de que não tenho ideia nenhuma de alguma vez ter acontecido. Foi engraçado ver o pessoal todo em fila no eixo norte-sul a caminho da Caparica e nós a caminho da A8 e do Bombarral.



A caminho do Kartódromo do Bombarral, nas imediações do qual se realizava o Prólogo, aproveitámos para copiar o eixo traseiro do carro do futuro vencedor da prova.


O local foi bem escolhido, aproveitou-se uma encosta natural e desenhou-se uma pista, que enquanto o pó deixou, permitia ver até 5 ou 6 carros em pista. O mau foi que o pó deixou ver por pouco tempo, e lá fomos até ao Bombarral almoçar.


Como já tínhamos saído de casa quase á duas horas e já levávamos quase  30 minutos a ver a prova... achámos por bem ir almoçar. O eleito para nos receber foi o Dom José, no Bombarral, onde almoçámos muito bem.


Depois de almoço fomos então ver uma prova como estamos habituados; ver os primeiros no maior número de lugares possíveis. Só que aqui começou a saga dos locais que passavam por asfalto e com velocidade reduzida… gostava mesmo de saber a opinião, sem ser a politicamente correta de quem conduz viaturas que custam largas centenas de milhar de euros, e se limitam a fazer meia dúzia de km nos acessos à "casa do homem" como dizemos por cá. 
Outra nota digna de registo, é que para saber onde poderíamos ver a prova dos autos de sábado, tivemos de usar o mapa das motos de domingo... e horas nem vê-las. Enfim mau demais para quem tanta publicidade faz ao elevado número de publico presente.

Estou farto de dizer o que me vai na alma, e como o blog é meu....não escrevo mais nada.

Fica o filme, pequenino, tal como a prova.