segunda-feira, junho 11, 2018

Castilla-La Mancha Dia 4

Segunda-feira 28-05-2018 –Toledo- Almada 581 Km

Hoje acordamos com um cheiro esquisito no quarto...cheirava a fim de festa. Vai daí, fizemo-nos à estrada e só paramos em Mérida para atestar pela última vez a preço mais de acordo com o preço da matéria-prima.Passamos rapidamente por Almaraz, não fosse aquilo rebentar e seguimos até Mérida. Daqui a Badajoz foi um pulinho, e foi já pelas estradas nacionais que seguimos até Montemor onde fomos almoçar ao Pátio dos Petiscos.De novo pela A.E. só paramos em casa. Belo fim-de-semana.Ficam as poucas fotos do dia.






















quarta-feira, junho 06, 2018

Castilla-La Mancha Dia 3

Domingo 27-05-2018 – Uña - Toledo 312 Km


Depois de uma noite bem dormida, foi altura de uma última espreitadela à Lagoa de Uña. A lagoa formada pelo Arroyo del Rincón tinha originalmente entre 2 a 3 hectares, mas viu a sua superfície aumentar para cerca de 15 hectares fruto da construção de um canal que lhe fornece água vinda do Embalse de la Toba. Esta transferência de água é feita de forma programada e intermitente e não continuamente. A água da lagoa viaja por outro canal com cerca de 15km de comprimento até um depósito de água perto da cidade de Villalba de la Sierra, para abastecer as necessidades hídricas da central hidroelétrica do referido município.
o canal de entrada de água

a lagoa

o canal de saída


Admirada a lagoa, seguimos para a Cidade Encantada, que na realidade é um lugar rodeado de grandes pinheiros, e em que as rochas apresentam formas bastante peculiares e originais. A sua origem remonta a 90 milhões de anos atrás, quando a Cidade Encantada fazia parte do fundo do mar de Thetis. Era água calma, o que levou à deposição de sais, especialmente carbonato de cálcio. No final do Cretáceo e como consequência da orogenia alpina, o mar recuou e o fundo do mar, composto de calcário, emergiu à superfície. Milhares de anos de acção da água, do vento e do gelo fazem com que hoje possamos ver esse fenómeno geológico impressionante. Até aqui tudo muito bem, o que não estava no programa era que a visita consistisse numa rota circular de aproximadamente 3 quilómetros, e que demorava no mínimo 1h30m a percorrer. Como tal mudamos de ares, ficam umas fotos do exterior do parque, e o link para o site onde se pode admirar as pedras mais interessantes.

restaurante e hotel de apoio

entrada do parque
















Algo desiludidos, mas nada cansados😄 seguimos rumo á Ventana del Diablo. Trata-se de um miradouro onde existe uma dupla janela aberta para uma falésia onde corre o rio Júcar. É possível contemplar todo o vale com o rio lá no fundo e ainda a cidade de Villalba de la Sierra.







Foi altura de seguir rumo a Consuegra, onde os moinhos nos esperavam. Ficam no alto do Cerro Calderico, e dos 13 originais, restam 12 em perfeito estado. Ao que consta foram estes moinhos que serviram de inspiração a Miguel de Cervantes para escrever o romance Dom Quixote.


Não fujam, criaturas vis e covardes, que um cavaleiro sozinho é quem os ataca






Depois de alguma hesitação e também porque em Consuegra havia alguns baptizados e tudo o que era restaurante estava cheio, decidimos ir almoçar a Toledo. Rapidamente lá chegamos, fomos fazer o check-in e guardar o carro na garagem, desta vez ficamos num hotel dentro do casco  antigo, e fomos almoçar.
Toledo ao domingo é bem diferente de Toledo à sexta-feira, hoje havia montes de turistas por todos os lados e à noite, viemos mais tarde a  constatar, muitos bares e restaurantes estavam encerrados.Depois de almoço fomos visitar uma das sinagogas lá existentes, e voltar a percorrer todas aquelas ruelas bem castiças.
a sinagoga de Santa Maria La Blanca




a vista do terraço do hotel

vista do terraço

antiga porta da cidade


montra típica de Toledo
















terça-feira, junho 05, 2018

Castilla-La Mancha Dia 2

Sábado 26-05-2018 - Toledo – Uña 359 Km

Começou este dia de Sábado com uma ligação de 180 km que nos levou de Toledo até Cuenca, a fim de admirarmos a cidade, mas principalmente as suas casas suspensas ou colgadas. Construídas nos séculos XIV e XV, diz-se terem sido muitas, mas hoje resistem só 3 destas casas. Inseridas na parte antiga de Cuenca, também chamada de cidade alta, são sem dúvida o símbolo da cidade de Cuenca.
até amanhã Toledo

pormenor curioso

a caminho de Cuenca



só falta o Valparaíso do meio

belas curvas, parecia Spa


Cuenca





as casas colgadas, por cima da ponte


será a Dulcineia?


na cidade alta não se estaciona e há um tempo máximo para a atravessar

uma esquina animada
Admirada a cidade, foi altura de almoçar, e como o restaurante que trazíamos em mente estava de férias, foi mesmo numa esplanada a “trabalhar para o bronze” que tratámos do bocadillo e da caña. Decorria no local uma apresentação do Jamón de Teruel e foi mesmo a degustar o jamón e o queijo manchego que fomos almoçando. Já mais aconchegados seguimos viagem, desta vez curta, até Uña, localidade onde iríamos dormir, e já que para ir ao local do nascimiento passávamos no hotel, aproveitamos para fazer o check-in e deixar a mala.
a caminho de Uña

este não gosta mesmo de ter vizinhos por perto

Uña fica no Parque Natural de la Serrania de Cuenca que ocupa uma área de 73.000ha e foi criado em 2007. Apresenta peculiares formações calcárias, e é nascente de vários rios, sendo uma região de abundante água.
Feito o check-in e constatado que o hotel ficava mesmo junto à Lagoa de Uña, fomos então ver o local do nascimiento, como por aqui se diz, na verdade fomos ver o nascimento do rio Tejo, Tajo como por aqui se chama. Todo este parque é bem bonito e para lá chegar passamos primeiro pelo Mirador Embalse de La Toba.
Embalse de La Toba



Depois de uma subida íngreme e extensa chegamos finalmente ao local onde oficialmente nasce o Tejo.
é por aqui


nas alturas

Albarracín...aprendi na escola...kota....

se soubesse tinha vindo por aqui...

e pronto...é aqui o nascimento do Tejo
umas esculturas no local

uma represa junto ao nascimento...para se ir habituando
 
Já que estávamos numa de rios e nascimientos, fomos ver mais um, neste caso o nascimento do rio Corvo, temos de admitir que é bem mais interessante do que o Tejo, mas… o Tejo é maior…mais de 1000km até chegar à Cova do Vapor...curiosamente não consegui encontrar 2 sites que digam o mesmo comprimento, mas é sempre superior a 1000km.



nascimento do rio Cuervo














Admirado o Cuervo River e tomada uma caña para recuperar da caminhada foi altura de regressar a Uña e ir admirar a sua Lagoa. Pelo caminho voltamos a parar no Embalse de La Toba.
Embalse de La Toba











Lagoa de Uña







De regresso ao hotel foi altura de ver a final da Champions e jantar umas presas de gamo acompanhadas de um tinto bem bom.