quarta-feira, outubro 20, 2021

Na Rota dos Templários Dia 2

10-10-2021

Ferreira do Zêzere -  Almada 256 km

O programa para hoje contemplava a visita a mais uns recantos do Zêzere, à vila de Dornes e à cidade de Tomar onde pretendíamos visitar o Convento de Cristo, e o Aqueduto dos Pegões.

Saímos do hotel às 10 da matina e depressa começámos a circular na EN.348. Curioso o facto de no Google Maps a estrada onde está a ponte parecida com a ponte da Arrábida que ontem fotografámos, ser o CM.1067, e não a EN.348, como os marcos que lá se encontram dizem. Toda a gente se engana…até o Google.




O que é certo, é que a ponte é mesmo comprida, e tem umas boas vistas para ambos os lados. Fomos seguindo a N.348 até ao km 88, onde deixámos as Nacionais e nos embrenhámos pelas Municipais de que tanto gostamos. O destino foi Zaboeira e a sua praia fluvial, que dispõe de uma plataforma artificial a formar uma piscina e uma zona para pequenas embarcações, ideal para a prática de vários desportos náuticos. É mais uma zona para banhos que a Barragem Castelo de Bode nos proporciona, distinguida com Qualidade de Ouro, devido à excelente qualidade da água da Barragem.
















O próximo destino foi Fernandaires, mas antes de lá chegar deparámos com um miradouro que nos escapou aquando da definição do track. Trata-se do recuperado e melhorado Miradouro de Fernandaires. O espaço, antes em estado natural, inclui agora uma plataforma em madeira com várias varandas sobre os rochedos, vedações, uma pérgula, mesas de piquenique e espaço para estacionamento de viaturas. Local com excelente vista e que recomendamos vivamente.


















Admiradas as vistas, descemos até Fernandaires e à sua Paria Fluvial. Mais uma praia dotada de uma piscina flutuante, assim como bar, balneários e zona de estacionamento. Foi também distinguida com a classificação Ouro da Quercus.







Continuando pelas Municipais, neste caso a 534-1 passámos por Vilar do Ruivo, Cardal Pequeno e chegámos ao Trízio.

A Praia Fluvial do Trízio é decididamente a mais cosmopolita destas bandas. Situada junto ao local onde a Ribeira da Sertã e a Ribeira da Isna se juntam ao Rio Zêzere, é bastante afamada para a prática de desportos náuticos. Aqui, localiza-se o Centro Náutico do Zêzere que possui embarcações disponíveis para aluguer,  restaurante e agradável esplanada. É um dos locais com mais tradição na prática do wakeboard, sendo que é o local que acolhe as provas dos últimos anos do campeonato nacional. Além do wakeboard, é ainda possível a prática de canoagem, ski aquático, banana e alugueres de gaivotas.

Dispõe de um parque de campismo com bastantes sombras para montar a tenda e ainda dispõe de lugares para estacionamento de autocaravanas.










Próximo destino era Dornes e para lá chegar,  tivemos de passar mais duas pontes, uma sobre a ribeira da Sertã e a outra sobre o Zêzere, a Ponte do Vale da Ursa.








Chegados a Dornes, demos uma volta de carro pela vila, estacionámos e fomos calcorrear a também conhecida por península encantada ou terra mítica dos Templários. Anterior à fundação da nacionalidade, (daí o ter somente 25 habitantes permanentes, segundo dados de 2017 😎😂) como comprovam os monumentos e os vestígios arqueológicos que por aqui se encontram, Dornes apresenta dois cartões de visita:

- a torre Templária, uma torre defensiva pentagonal única em Portugal, mandada erigir por Gualdim Pais, que foi grão-mestre da Ordem dos Templários em Portugal, como parte integrante de um sistema defensivo da Linha do Tejo contra os mouros, que incluía Tomar e Almourol.
-a Igreja de Nossa Senhora do Pranto, mandada construir pela rainha Santa Isabel, esposa do rei português D. Dinis em finais do século XIII, substituída por uma de maiores dimensões em 1453. Tem a particularidade de possuir um órgão de tubos oitocentista, imagens de pedra de Nossa Senhora do Pranto e de Santa Catarina, um púlpito de 1544 e um quadro a óleo denominado “Descanso na Fuga para o Egipto”.

















Não há fotos da Igreja porque havia missa e estava muita gente à porta. Aproximava-se a hora de almoço, seguimos para Tomar e depois de algumas voltas e alguma confusão lá conseguimos almoçar.





A velha nora está mesmo velha...
Depois de almoçar seguimos para o Convento de Cristo, mas a confusão era geral, muita gente junta e nada de lugar para estacionar. Cada vez há menos paciência para isto, pelo que tirámos umas fotos por fora e seguimos para o Aqueduto de Pegões.









O Aqueduto de Pegões, também conhecido por Aqueduto do Convento de Cristo, foi construído com a finalidade de abastecer de água o Convento de Cristo.  

A sua construção foi iniciada em 1593, no reinado de Filipe I de Portugal, tem cerca 6 km de extensão e 58 arcos de volta inteira, na sua parte mais elevada, sobre 16 arcos ogivais apoiados em pilares. A sua altura máxima é de 30 metros. Nos extremos apresenta casas abobadadas, que têm no centro, uma larga pia destinada à decantação da água.




















Tomar estava visto, o fim de semana a terminar e o “rolo” a acabar.
Ficam mais algumas fotos do regresso a casa.




























Como sempre, fomos recebidos de braços abertos.


Ficam o mapa e o filme do dia: