10-10-2021
Ferreira do Zêzere - Almada 256 km
O que é certo, é que a ponte é mesmo comprida, e tem umas boas vistas para ambos os lados. Fomos seguindo a N.348 até ao km 88, onde deixámos as Nacionais e nos embrenhámos pelas Municipais de que tanto gostamos. O destino foi Zaboeira e a sua praia fluvial, que dispõe de uma plataforma artificial a formar uma piscina e uma zona para pequenas embarcações, ideal para a prática de vários desportos náuticos. É mais uma zona para banhos que a Barragem Castelo de Bode nos proporciona, distinguida com Qualidade de Ouro, devido à excelente qualidade da água da Barragem.
O próximo destino foi
Fernandaires, mas antes de lá chegar deparámos com um miradouro que nos escapou
aquando da definição do track. Trata-se do recuperado e melhorado Miradouro de
Fernandaires. O espaço, antes em estado natural, inclui agora uma plataforma em
madeira com várias varandas sobre os rochedos, vedações, uma pérgula, mesas de
piquenique e espaço para estacionamento de viaturas. Local com excelente vista
e que recomendamos vivamente.
Admiradas as vistas,
descemos até Fernandaires e à sua Paria Fluvial. Mais uma praia dotada de uma
piscina flutuante, assim como bar, balneários e zona de estacionamento. Foi também
distinguida com a classificação Ouro da Quercus.
Continuando pelas
Municipais, neste caso a 534-1 passámos por Vilar do Ruivo, Cardal Pequeno e
chegámos ao Trízio.
A Praia Fluvial do Trízio é
decididamente a mais cosmopolita destas bandas. Situada junto ao local onde a
Ribeira da Sertã e a Ribeira da Isna se juntam ao Rio Zêzere, é bastante
afamada para a prática de desportos náuticos. Aqui, localiza-se o Centro
Náutico do Zêzere que possui embarcações disponíveis para aluguer, restaurante e agradável esplanada. É um dos
locais com mais tradição na prática do wakeboard, sendo que é o local que
acolhe as provas dos últimos anos do campeonato nacional. Além do wakeboard, é
ainda possível a prática de canoagem, ski aquático, banana e alugueres de
gaivotas.
Dispõe de um parque de
campismo com bastantes sombras para montar a tenda e ainda dispõe de lugares
para estacionamento de autocaravanas.
Próximo destino era Dornes e
para lá chegar, tivemos de passar mais duas pontes, uma sobre a ribeira da Sertã e a outra sobre o Zêzere, a Ponte do Vale da Ursa.
Não há fotos da Igreja porque havia missa e estava muita gente à porta. Aproximava-se a hora de almoço, seguimos para Tomar e depois de algumas voltas e alguma confusão lá conseguimos almoçar.
A velha nora está mesmo velha...
Depois de almoçar seguimos para o Convento de Cristo, mas a confusão era geral, muita gente junta e nada de lugar para estacionar. Cada vez há menos paciência para isto, pelo que tirámos umas fotos por fora e seguimos para o Aqueduto de Pegões.
O Aqueduto de Pegões, também
conhecido por Aqueduto do Convento de Cristo, foi construído com a finalidade
de abastecer de água o Convento de Cristo.
A sua construção foi
iniciada em 1593, no reinado de Filipe I de Portugal, tem cerca 6 km de
extensão e 58 arcos de volta inteira, na sua parte mais elevada, sobre 16 arcos
ogivais apoiados em pilares. A sua altura máxima é de 30 metros. Nos extremos
apresenta casas abobadadas, que têm no centro, uma larga pia destinada à
decantação da água.
Tomar estava visto, o fim de semana a terminar e o “rolo” a acabar.
Ficam mais algumas fotos do regresso a casa.