quarta-feira, maio 01, 2019

Andaluzia e Costa del Sol 6º dia

Quinta feira 18 de Abril - Alcalá de Henares - Almada 671Km

A crónica do último dia é sempre um bocado enfadonha de escrever, mas tenho de acabar isto e portanto...aqui vai:
O dia de hoje descreve-se rapidamente, sair de Alcalá, secar na auto-via até Badajoz, atestar que em Portugal é um roubo e não há, almoçar em Elvas e lutar com a cobra até casa. Para isto não ser sempre igual, e já que até saímos cedo, fomos almoçar ao Espalha Brasas em Alcaraviça e viemos até casa de estrada Nacional.

Os espanhóis estavam em debandada de Madrid, a A5 vinha cheia e eu vinha a apreciar as corridas de cruise control que eles fazem. Vêm literalmente ao lado uns dos outros durante um tempo interminável, pois a diferença de velocidade é o erro ou a diferença na programação do cruise control. Ainda apanhamos dois acidentes, que nos levou a sair da A5 e voltar a entrar mais à frente.
O almoço para não variar estava um luxo, e foi mesmo nas calmas que viemos até casa.














o Guadiana em Badajoz


boas pingas que aqui se fazem




Pégões

de costas e ao longe, mas sempre de braços abertos para nos receber

Estava feita a voltinha da Páscoa, fica o filme do dia:









Resumidamente foi mais ou menos assim:

Andaluzia e Costa del Sol 5º dia

Quarta-feira, 17 de Abril - Calp - Alcalá de Henares 485Km

Mais um dia preenchido onde atingiríamos o ponto mais distante de casa, Valência, e assim se dava início ao regresso.
Saímos de Calp pelas 9 da matina, demos um último olhar ao imponente rochedo que atrai o olhar de todos os que ali chegam. Ficamos a saber que se chama Rochedo de Ifac ou Penyal d'Ifac, e que está inserido num Parque Natural com o mesmo nome. O rochedo em si é um afloramento de calcário maciço, emergente do mar e ligado à costa por detritos de rochas. Tem 332 metros de altura, é o lar de inúmeras plantas raras e de mais de 300 espécies de animais. No tempo dos fenícios era conhecida por a Rocha do Norte para se distinguir da sua congénere meridional, o Rochedo de Gibraltar.

Fomos seguindo por fora da auto-via, apreciando as vistas de algumas praias ao longe,  os pomares de laranjeiras até que atravessamos uma ponte sobre o Rio Júcar, o que nos fez lembrar a Ventana del Diablo, um bonito miradouro sobre este rio, perto de Cuenca. Nesta mesmo local deparamos com uma inscrição no topo duma montanha, atrás da qual se esconde a praia de Cullera.
a sair de Calp





castelo de Cullera


A partir daqui seguimos quase sempre de Auto-via até Valência. Aqui a confusão era a de uma grande cidade, é a terceira cidade mais populosa de Espanha, coisa que não faz muito o meu feitio, vai daí...foi "erro de casting" ter lá ido, á terceira tentativa lá consegui estacionar o carro num parque subterrâneo, no 1º estacionei e não tinha espaço para sair do carro, no 2º o carro não cabia na entrada sem encolher os retrovisores e no 3º a coisa lá se compôs. Para a posteridade ficam algumas fotos.



















Para terminar o dia de hoje faltava a parte mais chata do dia, 350 Km de auto-via até Alcalá de Henares. Foi em acesa luta com a "cobra" e a beber muita água que os Km foram passando e lá chegamos a Alcalá. Feito o check-in fomos até ao centro na ideia de sentar numa das muitas esplanadas da Calle Mayor e desfrutar de uma caña, mas .....também aqui havia procissão e as esplanadas estavam fechadas para a procissão passar. Resolvemos a coisa bebendo a caña dentro de casa....
uma constante - tudo amanhado










Por hoje estava feito e já cheirava a regresso, fica o mapa e o filme do dia