BLOG DO GRIST: 09/01/2023

09-08-2023 Laxido - Cerveira - Almada

Hoje amanheceu a chover. Foi o pretexto ideal para regressar a casa. O estado de saúde não apresentava melhoras, já anteriormente tínhamos cancelado a última noite que seria no Porto, pelo que informámos a recepção que não ficaríamos a última noite, arrumámos as coisas e fizemo-nos ao caminho rumo a casa.

Como o apetite não tinha sido afectado... combinámos ir calmamente até Vila Nova de Cerveira ver se a mãozinha de cabrito no Restaurante Adega Real continuava boa.

Pelo caminho fomos verificando que o tempo não estava mesmo de feição para continuar pela Galiza, o que sempre nos fazia custar menos o ir embora.

Pontevedra e Vigo ficaram para trás.

A seguir a Vigo começam a aparecer placas onde já se lia Portugal.

Fizemos um desvio para ir abastecer a Tui, pois com 30 cêntimos de diferença vale a pena.

Depósito cheio e seguimos para Portugal. Entrámos pela Ponte da Amizade que fica bem de frente para o Miradouro do Cervo que se vê lá no alto do monte e onde já anteriormente estivemos.

Entrámos em Vila Nova de Cerveira pela avenida junto ao rio, o que para nós foi uma novidade e apreciámos a paisagem. Estacionámos bem perto do centro, demos uma volta pela vila e fomos almoçar a tão apreciada mãozinha de cabrito assada.

A partir daqui pouco mais há a contar. Uma parte por nacional, outra por auto estrada chegámos ao Porto e a partir daqui foi de auto estrada até casa.

Um pouco de fila à entrada da ponte e como de costume aquela recepção...de braços bem abertos.

Passados 1803 Km eis-nos de volta a casa.

Fica o filme do dia:

PS - O TESTE COVID DEU NEGATIVO. 💪💪😎

08-08-2023 Cambados - Sanxenxo e Combarro

Não sou propriamente um apreciador do pequeno almoço espanhol, mas a acabar com Paracetamol , xarope e afins...ainda gosto menos.

Vem isto a propósito de que estamos piores, só à base de comprimidos por aqui continuamos a andar.

Adiante...

A volta de hoje tinha uma boa parte junto à costa das Rias de Arousa e de Pontevedra. Saímos de Laxido em direcção a Catoira. Não fomos visitar as Torres do Oeste nem o Embarcadoiro dos Drakkars, pois já o tínhamos feito anteriormente, mas não deixámos de tirar uma foto à rotunda do Viking.

De seguida passámos por uma aldeia e uma cidade com alguns contrastes:

Carril é uma típica povoação piscatória que terá sido fundada por volta de 1500, tem à sua frente e a pouca distância (200 metros) a ilha de Cortegada, cujo bosque Laurissilva (tipo de floresta húmida subtropical) é considerado como o último da Europa Continental. Esta ilha em conjunto com as ilhas Cies, Ons e Sálvora constituem o Parque Nacional das Ilhas Atlânticas da Galiza.

Actualmente é mais conhecida pelo seu marisco e em particular pelas suas ameijoas, cujo Festival se realiza todos os anos no fim de semana seguinte ao dia 16 de Agosto. Este festival realiza-se desde 1992 com o intuito de promover os produtos do mar originários da Ria e que são a actividade económica principal da terra.

Villagarcía de Arosa, por noutro lado, é a cidade mais importante de toda a ria de Arousa, a oitava maior cidade da Galiza. A vila cresceu muito nas últimas décadas, com o desenvolvimento do porto de mercadorias, a indústria de conservas, aumentado geográficamente até às povoações de Carril e Vilaxoán.
Uma cidade plana, agitada, animada e com intensa vida diurna e nocturna, e que no verão se torna um dos destinos mais procurados.
Foi altura de beber um café e seguir.
Ontem ao jantar reparámos que o Alvarinho que estávamos a beber era um Granbazán, pelo que hoje fomos visitar a sua origem, ou seja, as Bodegas Granbazán.

A história de Granbazán começa na década de 1960, quando Manuel Otero y Otero comprou um terreno plantado com eucaliptos. Empreendedor, Otero sonhava em expandir o negócio da família de comidas finas para vinhos finos. Na década de 1980, o seu filho, Manuel Otero Candeira, realizou o seu sonho com a construção do Granbazán, um castelo com um magnífico edifício rodeado por vinhas. Desde 2017 Bodegas Granbazán é propriedade de Pedro Martínez Hernández, localizada em Vilanova de Arousa, muito perto de Cambados, a “Capital Mundial do Alvarinho”.

Até os corvos gostam de Alvarinho.

Passámos por Cambados, a “Capital Mundial do Alvarinho”, mas como ainda não eram horas de nos entregarmos nos braços de Baco, seguimos para Sanxenxo.

Sanxenxo, é uma das capitais do turismo da Galiza. Com uma agradável praia, e um bom número de restaurantes junto à mesma, é bastante frequentada.

Uma curiosidade por estas bandas é que há alguns anos atrás, antes das construções das auto estradas em Portugal e o boom do Algarve, Sanxenxo era destino certo de muitas famílias portuguesas que viviam no Norte.

Apreciada a praia, foi altura de seguir viagem. Tínhamos decidido ir almoçar a Combarro, mas antes de lá chegar ainda parámos no Miradouro da Granxa, onde apreciámos as vistas.

Combarro foi classificado como Bem de Interesse Cultural e é de facto um lugar bem bonito, embora totalmente virado ao turismo. Com uma bonita marina e uma grande quantidade de cruzeiros e espigueiros (hórreos) situados muito perto da água da Ria de Pontevedra, algumas vezes até sobre a água, totalmente aproveitados para lojas de souvenirs e restaurantes de peixe e mariscos, vive essencialmente do turismo durante o verão.

Não foi das coisas de que mais gostámos, é gente a mais e espaço a menos. Era suposto irmos almoçar ao Tinta Negra, mas estava fechado, o que vale é que alternativas não faltam.