segunda-feira, março 30, 2020

Fruta da Época


Estou com mau feitio.


Seja no trabalho, no país, e até no mundo, sinto-me cada vez mais rodeado de cinismo, hipocrisia, incompetência e mentira.


Já desisti de ver notícias, pois não os autorizo a tratarem-me como se eu fosse muito estúpido.

Apetecia-me responder à letra a uns quantos.

Nem sequer Almada Negreiros e o seu Manifesto Anti-Dantas tem o condão de me animar.

Estava a pensar pôr aqui uns excertos de algumas declarações dos iluminados que se governam e que nós autorizamos a que nos governem a debitarem estupidez, mas não estou com paciência e vocês sabem a que declarações e a que iluminados me refiro.

Deixo só um pequeno filme da Graça das hortas, que me apareceu no telemóvel.



quarta-feira, março 04, 2020

Rali Serras de Fafe e Felgueiras 2020

Sexta-feira 28-02-2020


O Rali de Fafe sempre foi dos, senão o, meu favorito de ver. Com troços espectaculares, vários acessos a todos os troços, e com curtas distâncias a percorrer entre eles, dada a pequeníssima área em que se disputa, permitia ver praticamente todas as especiais. Porém os anos vão passando e hoje torna-se mais difícil de ver, tal é a multidão que invariavelmente acompanhada de uma geleira se entrega à peregrinação de, quer chova, quer faça sol, passar um dia no monte a tratar de estar ressacada no dia seguinte…feitios.

Já são poucos os que se deslocam de um troço para outro, pelo que os cuidados ao estacionar os carros passaram à história, agora estaciona-se em qualquer local, sem o mínimo respeito para com os outros. Lá tinha de me tocar a mim ter ficado trancado em Montim 1 o que inviabilizou a deslocação a Sta. Quitéria 1. Por outro lado, as imposições das forças de segurança, tornam-se cada vez mais insuportáveis, só para ser brando na adjectivação. Não tenho mesmo paciência para tanta ignorância acompanhada da mesma dose de prepotência.

Desabafo feito, vamos lá contar como se passaram as coisas.

Atendendo ao trânsito matinal na ponte 25 de Abril, e dada a nossa pouca apetência por filas, fomos à semelhança do ano passado dar a volta por Porto Alto e Vila Franca. São mais uns Km é certo, mas é sempre a andar. Breve paragem na Área de serviço da A33 para tomar o pequeno almoço, e só voltamos a parar em Fafe. Como ainda não estávamos fartos de estar sentados, fomos tomar um café no centro da cidade e fazer tempo para o almoço.


Vai-se tornando hábito almoçar na Desportiva e este ano assim fizemos novamente. Os"hambúrgueres"estavam óptimos.



Para ajudar à digestão fomos dar uma volta pelo parque fechado e apreciar as máquinas.

Como o tempo não pára, lá nos metemos no carro e tomámos o rumo de Aboim-Monte1. Seguimos pela EM 614 até ao cruzamento para a Barragem da Queimadela, e foi por aí que fomos até chegar ao troço por uma estrada de terra, CM1637-1, que vai mesmo até ao sítio onde estão as barreiras a cortar a estrada. Como estava tudo desimpedido entramos na estrada de alcatrão e paramos bem perto, já voltados para Luílhas.



De Aboim – Monte 1 fica este registo:



Foi ver até apetecer e seguir para a segunda passagem no gancho que fica 1300 metros mais acima do tradicional gancho de Luílhas em Gontim.

Em Aboim – Monte 2 foi assim:






Saímos daqui a perceber que uns fizeram o troço de dia e outros de noite, mas…. para resolver a coisa fomos lanchar à Tasca do Alto.





Já mais aconchegados seguimos para Fafe, fomos dar uma volta pela cidade e decidimos ir jantar a um restaurante que nos tinham indicado o ano passado e depois ver um bocado da especial citadina. Fomos então jantar ao Restaurante Come & Bebe, que não sendo nenhum must, também não desilude. Claro que o lanche da Tasca do Alto também ajuda a esta classificação.




Voltamos a Fafe, o estacionamento não estava fácil, o que nos fez perder os 3 primeiros da Street Stage, vimos mais uns quantos e fomos para Guimarães onde o Stay Hotel Guimarães Centro nos esperava. Agradável surpresa este hotel, bem assim como a cafetaria Estaminé, mesmo em frente ao hotel, e onde tomámos o pequeno almoço no dia seguinte.  

Sábado 29-02-2020



Saímos do hotel a chover, o que não é propriamente um bom pronuncio para o dia que se avizinhava. O pequeno almoço no Estaminé teve o condão de nos deixar mais bem dispostos.

Saímos de Guimarães pela A7 e EN. 206 até Lameira onde virámos para a M 1691-1 que nos levou até ao gancho de Montim. Este troço de Montim tinha mesmo muita gente, quer aqui, quer em todos os acessos que fomos vendo até aqui chegar. Tratamos de estacionar, já virado para sair, e fomos ver o troço, mas já a pensar que poderíamos ficar trancados. Vimos até à hora que tínhamos previsto ser a ideal para sair para Stª Quitéria e voltámos ao carro.

Deu-se...dali não saíamos tão depressa, pelo que o melhor seria  ver o resto ali. Foi entre impropérios e muito desalento que percebemos que provavelmente a parte da manhã seria passada ali.
Algum tempo depois de ter terminado a primeira passagem, e do nada, os carros atrás de nós começaram a andar para o lado do gancho...fomos mesmo de marcha atrás, mas conseguimos sair dali.

Em Montim 1 foi assim:




Saídos dali, parámos a apreciar as vistas para decidir  o que iríamos fazer a seguir.


a apreciar as vistas e a estudar o programa
A solução que achámos melhor foi ficar por aqueles lados e ir  ver o Montim 2.
Para  este segunda passagem por Montim tínhamos previsto ir a um acesso daqueles que se vêem por satélite, mas sem certezas que se lá consiga chegar.
  
Fomos até ao cemitério de Guinchães e  seguimos pelo tal acesso, um bocado escavacado, mas chegamos bastante perto do troço. Poucas pessoas, quase todas de jipe, e um sítio lento, bastante técnico, e que era mesmo novidade, nunca ali tinha estado.

Foi assim:


Desta vez correu tudo bem com o estacionamento e  fomos para Stª Quitéria 2.
Tínhamos duas opções, ambas novidade, ou no campo da bola de Serzedo ou na chamada zona da casa, optámos por esta e optámos muito bem. Trata-se de uma zona onde se podem ver os carros em dois locais distintos separados por 50 metros, e onde passam carros de minuto a minuto, ora de um lado, ora do outro, com a "agravante" que no meio deste largo de 50 metros fica a barraca das bifanas e das mines..... para o rali de Portugal, esqueçam...não se pode lá ir, feitios....

Vimos assim:




Vimos até nos apetecer, seguimos pelas EN. 101 e 206 até Fafe, EM 614 até Lagoa, estrada da adega , Várzea Cova e quando nos preparávamos para começar a subir até ao Confurco, o iluminado do sô guarda que ali se encontrava não deve ter gostado da nossa cara e disse que por ali não se podia, só pela EN.311. curioso porque depois disso vimos montes de gente  a subir por ali, mas ok...devia estar mal disposto de estar ali. Este ano estavam muito menos carros e claro, também menos pessoas neste local, pelo que levamos o carro até bem perto do Confurco.

E vimos assim:




Foi ver até apetecer, ir ao carro buscar mais roupa, pois estava mesmo frio, e cometer um erro...devíamos ter ido embora, começou a chover de tal modo que pouco mais deu para ver. Mas já que tínhamos ficado por ali ainda vimos mais 2 ou 3, e fomos embora.

Com tanta chuva só filmamos o Tanak.




Algo molhados foi altura de voltar a Várzea Cova, trocar de roupa, e continuar com a dieta fafense...presunto e vinho verde.



Ainda tivemos uma animada conversa com um pessoal de Murça que por ali andava, falou-se claro, do rac de Murça e chegou a altura de seguir viagem. Parámos para jantar um leitão na Mealhada e seguimos para casa. Estava visto mais um Rali de Fafe, para o ano há mais, ou...talvez não, como diz o Pedro Figueiredo.