quarta-feira, novembro 02, 2022

Baja Portalegre 2022

Sexta-feira, 28 Outubro 2022

Seis da tarde e estava a equipa reunida, este humilde escriba e o meu filho, Ricardo.
Arrumadas todas as coisas, e não eram poucas, lá fomos beber uma imperial antes de arrancar, coisa que fazia parte da tradição durante tantos e tantos anos em que anualmente arrancávamos para Portalegre precisamente na sexta ao final do dia.
Tínhamos hotel marcado na Ponte de Sôr, pelo que elegemos o Cabeção, mais propriamente o Restaurante Palmeira para ir jantar.
Talvez por ser um fim de semana que facilmente se transformaria em "ponte", havia mesmo muito trânsito, que só abrandou no Couço, pois eram muitos os que viravam para a estrada de  Santa Justa.
Nós continuámos  em frente , passámos pelo centro de Mora, onde o Mora Bar veio à conversa, seguimos pelo Açude do Gameiro e estacionámos à porta, tal como gostamos, do Palmeira.

É sempre bom falar com o Sr. João Bruno, e depois de alguma conversa lá nos sentámos. Desta vez escolhemos uma sopa de cação e umas migas de espargos com carne porco, acompanhadas pelo excelente vinho da casa. Este ainda era de 2019, mas está para breve a passagem para o de 2020...lá teremos de o ir provar.


O jantar estava como de costume, óptimo, ainda arranjámos espaço para um doce  e um bagacinho, também da casa, e seguimos para Ponte de Sôr.
Check-in feito, fomos dar uma pequena volta a pé, que ainda deu direito a um Gin, e toca a dormir.

Sábado, 29 Outubro 2022

Pelas seis da matina tocou o despertador. Depois das abluções matinais descemos para o pequeno almoço, numa sala em que deveríamos ser os únicos sem camisola da Organização, tudo pessoal novo, nem um dos meus tempos.
O pequeno almoço estava bom, e foi a altura do reencontro, com o tão falado neste blog, sumo de laranja de Ponte de Sôr... continua quase igual, diria que já foi pior e já teve mais bolhas...  até o fotografámos e tudo.

Vamos lá ver as corridas, que foi para isso que cá viemos. Caíam alguns pingos de chuva, e era ainda noite. Seguimos pela N2 até Bemposta, já havia muita gente e confusão na ZE  do Domingão, e em Bemposta seguimos para Água Travessa. Pouco antes de lá chegar ficava o CC14, local onde fomos ver os primeiros a passar. Ficámos impressionados com as velocidades atingidas na longa recta, e com o salto que os carros davam, que os fazia atravessar a estrada de alcatrão que cruzavam, completamente pelo ar e sem tocarem na estrada.
Foi ver até à hora estabelecida para sair, e seguimos para Arrão de Cima. Local técnico a requerer uma boa colocação do carro para a sequência de curvas, e onde vimos Lourenço Rosa arrancar um pinheiro. Ficou na retina a passagem de Armindo Araújo que fez parecer fácil a maneira como ali se devia curvar.
Seguiu-se a ligação mais comprida do dia, fomos até Montargil, Ponte de Sôr e antes de Alter, perto de um turismo rural a que só se acede por estrada de terra fomos encontrar muita gente, onde tal não esperávamos. Fomos vendo até apetecer e por fim acabámos por almoçar o petisco que tínhamos levado de casa.

Almoçámos tranquilamente e seguimos para Nisa onde pretendíamos ver a partida. Havia uma ZE com parque de estacionamento, a coisa parecia interessante, mas... os Gnr's de Nisa em vez da cordialidade demonstrada por todos os seus colegas com quem falámos nos anteriores locais, eram prepotentes e obtusos, para não dizer de outra forma, chegando ao ponto de dizerem que o parque de estacionamento era por ali, mas por ali não se podia passar. Enfim...para grandes males, grandes remédios, seguimos por uma Municipal para Pé da Serra e fomos ver um CC. Chovia mesmo muito e quando se aproximava a hora de passagem, chegaram os Gnr's que eram da mesma laia dos outros, pelo que vimos 4 ou 5  e fomos embora. Daqui seguimos para a Comenda, onde vimos mais um local sossegado e interessante e ainda fomos ver uma última passagem a uma estrada de terra junto a Vale do Arco. 
Assim se viram seis locais diferentes, todos fora das Ze's com pouca gente e sem ser preciso grandes atropelos.
Atendendo à diferença de tempo entre os dois primeiros, pensámos que se poderia vir a fazer história, isto é um SSV que custa pouco mais de 100 mil euros vir a ganhar uma prova onde estiveram presentes 3 dos novos carros da categoria T1+ cujo custo ultrapassa o milhão de euros, mas ainda não foi desta.
Se gostou do texto, não deixe de ver o filme, se não gostou...veja na mesma, vale a pena: