quarta-feira, dezembro 17, 2014

Marrocos 2014 dia 8

5ª feira 11-09-2014 Zagora- Boumalne Dadès  36,1 km asfalto + 201,1 km pista

O relato do dia de hoje, começa com umas coisas que não foram referidas ontem. Chegados à Garagem Iriki, foi altura do Rui e da Rosa irem ao hospital onde foram radiografados e suturados nos dedos. Contactado o seguro, ficou combinado que o carro ficaria em Zagora e a assistência em viagem trataria do o trazer. Quanto a mim…foi indescritível a sensação de lavar a cara e me “besuntar” com um creme hidratante. O Range do Rogério precisava de uma caixa de velocidades, o Pajero precisava de foles de direcção e de soldar o fecho do compartimento do motor, o Defender do Lois precisava de um apoio de motor, a Dodge precisava de soldar os apoios da tampa da caixa de carga, o Land do Fernando precisava de ser lavado…. Bem foi uma noite de trabalho para o Aziz e companhia.
Deixados os carros que tinham de lá passar a noite, lá fomos finalmente para o hotel. Banho e jantar, e lá começamos a animar.
O dia seguinte começou por se irem buscar os carros que faltavam, distribuir algumas coisas do Rui pelos restantes carros, e vamos lá descobrir a tal de Jebel Sahro.
Breve ligação em asfalto e em 30° 22.896'N e 5° 50.917'W entramos na pista do Vale do Dra. Pista bonita, mas muito estreita e com um trânsito que parecia a 2ª circular em hora de ponta. Lá fomos andando bem devagar e contemplando todas aquelas terriolas e as muitas palmeiras que ladeavam a pista.




















Passamos por Tinezouline e Tiggint e depois de atravessar a R 108 entramos na pista da Jebel Sahro, e aqui…ficamos literalmente de boca aberta. Jebel significa Serra e esta é lindíssima, com paisagens verdadeiramente de cortar o fôlego. Lá no alto demos boleia a um pastor para o outro lado da serra, almoçou connosco, mas ao que me pareceu…não gostou do nosso almoço, ou então andava a dieta. O almoço foi em 30° 50.636'N e 6° 12.529'W.








































Só entramos em asfalto em Kelaat M’gouna, a cidade onde ocorre o Festival das Rosas, mas destas…nem cheiro. É esta cidade especialmente conhecida pelo "festival das rosas", que tem lugar todos os anos em Maio e pelo chamado "vale das rosas" (na realidade são vários vales próximos uns dos outros) onde se cultivam essas flores. As rosas são usadas no fabrico de óleo de rosas e água de rosas, produzida em duas destilarias da cidade que também produzem outros produtos cosméticos. O óleo de rosas é usado para cozinhar, enquanto que a água é usado em perfumaria. As rosas são a principal actividade da região, que produz cerca de 3 000 toneladas de pétalas anualmente. Estima-se que o comprimento total dos canteiros de rosas da região perfaz 4 200 km. Outras actividades importantes são o comércio, pecuária e turismo.
Tomado um chá numa das muitas esplanadas existentes, e depois de constatar que por aqui os Mercedes deram lugar aos Peugeot, no que a táxis diz respeito, foi altura de andar mais um bocadinho até Boulmane, onde ficamos no Xaluca Dades.