quarta-feira, setembro 11, 2019

Normandia 2019 dia 8

quinta-feira, 8-08-2019  Bordéus - Burgos 509 Km

Hoje foi o dia menos interessante de toda a viagem. Eram 500km, ainda por cima a caminho de casa, somente com paragens em San Sebastián, onde era suposto almoçar, e Vitória. Saímos do hotel, fomos a um supermercado próximo comprar algumas coisas, e foi umas vezes em auto-estrada, outras fora dela que fizemos os primeiros 260km até S.Sebastián. 


ponte sobre o rio Adour em Baiona

entrada em Espanha



Chegámos a S. Sebastián, e foi aqui que os planos tiveram de ser alterados. À semelhança da anterior vez que por aqui passámos, o trânsito estava completamente engarrafado, a cidade estava em obras, e os parques cheios e com grandes filas à espera. Se da anterior vez, ainda conseguimos parar, desta não tivemos igual sorte, e já fartos de tanta volta dar sem conseguir parar, fomos embora e  "botámos-lhe uma cruz", ali não se volta...é pena, pois é bem agradável, mas já não há paciência para tanta confusão.







Foi a "rogar pragas" àquela situação que nos fizemos ao caminho. O próximo destino era Vitória, ou como se diz em Basco, Gasteiz. Fomos pela autovia 1, e ainda bem que o fizemos, pois é uma estrada interessante para passear, grandes vistas, faixas desniveladas nalguns locais e ganchos....numa autovia, nunca tinha visto.



portagens só para pesados











E  assim chegámos a Vitória, era dia da  Festa da Virgem Branca, e os Bascos andavam vestidos a rigor. Aqui parámos confortavelmente junto ao Centro Histórico e fomos dar uma boa e demorada volta pela cidade.
Vitória é a capital da comunidade autónoma do País Basco. A actual Vitória foi fundada pelo rei navarro Sancho VI, no ano de 1181, no lugar de Gasteiz. As  festas da Virgem Branca, ou simplesmente as Festas da Branca, são comemoradas em Vitória desde 1884. Um dos eventos mais importantes, e que é toda uma tradição, tem lugar na Praça da Virgem Branca, no coração de Vitoria, quando milhares de fiéis da cidade, assim como visitantes, se reúnem para o que se chama a descida do Celedón, personagem encarregada de abrir oficialmente as festas patronais da cidade.













Agora vou fazer uma birra; já que ninguém escreve comentários, também não faço traduções.






Visitámos de seguida a Plaza de Santa Maria e a Catedral com o mesmo nome, monumento que   é constituído por um conjunto de edifícios diferentes, feitos em momentos diferentes e para vários usos. A catedral fazia parte da muralha medieval, como testemunham as paredes do lado norte, de aparência sólida e da passagem redonda que percorre todo o edifício.





Fomos continuando a andar até à Igreja de San Pedro Apóstol, monumento gótico, sendo a maior parte do século XIV. A torre é barroca, com um cubo do século XVII e uma torre do século XVIII. Esta é uma obra de Valerio de Ascorbe, que possui algumas semelhanças com a torre da igreja vizinha de San Miguel Arcángel. Entre 1892 e 1896, ela passou por uma restauração obra do arquiteto vitoriano Fausto Íñiguez de Betolaza. Os vitrais, fabricados em Bordeaux, pela casa Dagrant, foram colocados entre 1861 e 1901.






Para subir, tivemos a preciosa ajuda da rampa mecânica de La Soledad Kantoia.










Vitória estava visto, era altura de seguir viagem. Daqui foi mesmo seguir para Burgos. Continuámos a apreciar grandes paisagens e ainda fomos testemunha da passagem a sexagenário do "asinhas".











Chegados a Burgos, foi altura de fazer o check-in e dar uma pequena volta à cidade, mas decidimos deixar a visita para  o dia seguinte e  dedicarmo-nos ao ócio. Como não podia deixar de ser fomos jantar a especialidade gastronómica de Burgos que dá pelo nome de Lechazo assado. Trata-se de cordeiro de leite assado em forno de lenha. Para tal desidrato elegemos o Asador Los Trillos, junto ao hotel e bem conceituado na cidade. Escolha acertada, pois desde a entrada até à sobremesa, e ao licor de orujo, estava tudo delicioso. Pena o vinho nos obrigar a fazer estas figuras:





Por hoje estava feito, fica o mapa e o filme do dia.





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