segunda-feira, julho 01, 2019

Estrada Nacional 2 - de norte a sul - 4º dia

Domingo,23 de Junho 2019  Abrantes - Castro Verde - 288Km

Esta foi a etapa menos interessante de toda a viagem. Sendo a que se desenrolava mais perto da nossa habitação, é por arrasto aquela que menos novidades nos apresentava. Por alguns locais já tínhamos passado largas dezenas de vezes, mas mesmo assim, e com a ajuda do livro Portugal de Norte a sul pela mítica Estrada Nacional 2  da editora Foge Comigo, ainda descobrimos alguns locais  a que nunca tínhamos prestado a devida atenção.

Saídos de Abrantes, voltamos atrás, mais propriamente à Rotunda do Intermarché, para daí seguirmos o itinerário completo afim de tentarmos descobrir o Km 400, mas não fomos bem sucedidos, tal como o Km 200 que ficava em Tondela, também este marco desapareceu.

De Abrantes seguimos para Rossio ao sul do Tejo, passámos a única passagem de nível activa ao longo de toda a estrada e seguimos até Domingão. Aí saímos do percurso para um pequeno desvio até Ponte de Sôr para carimbar, mas o turismo estava fechado, lá teve de ser na farmácia que ficava mesmo em frente.

à saída de Barreiras do Tejo

passagem para a margem certa

Rossio ao Sul do Tejo

casa da famosa Palha de Abrantes

a única passagem de nível activa de todo o percurso

mais um cromo para a colecção

retas a perder de vista

Domingão- cruzamento com a EN 119

Ponte de Sôr

De volta à EN2  passámos de seguida por locais bem conhecidos:




E eis que nos surge a primeira novidade do dia. Nunca tínhamos reparado nesta ponte, que só se apresenta visível quando o nível das águas está baixo, o que é agora o caso. Depois de alguma investigação percebi que se chama Pontão do Rasquete, mas nada mais consegui saber sobre ela.


Avis fica a 56 km de Montargil, e se aos dias de semana está tudo fechado, não será certamente ao Domingo que o Turismo estará aberto. Será que alguém faz um desvio destes para carimbar o Passaporte? nós não arriscámos e fomos carimbar ao Parque de Campismo de Montargil onde fomos bem recebidos e onde muita gente deve ir fazer o mesmo, pois a funcionária sabia perfeitamente o que desejávamos.
pescadores em Montargil

Orbitur de Montargil
Continuamos até perto de Mora, fizemos um pequeno desvio para ir carimbar ao Fluviário, voltamos a carimbar em Mora no Alentejanícies, na quadricula de Coruche, mais uns a aproveitarem-se..... falo de Coruche, bem entendido.

aeródromo de Mora

a caminho de Mora

açude do Gameiro- Fluviário



a chegar ao centro de Mora

saída de Mora
A partir daqui e até Montemor a EN.2 passa a chamar-se R2, feitios... pelo caminho passámos pela ponte de Brotas, fizemos um desvio para ir ver a aldeia abandonada das Águias, a sua Torre das Águias, um monumento erguido a partir de 1520 por D. Nuno Manuel, guarda-mor do rei D. Manuel I possivelmente sobre uma estrutura anterior, esta torre, um solar senhorial, era utilizada para repouso dos fidalgos nas caçadas de grande montaria, frequentes na região à época, e ainda a Ermida de S. Sebastião, que  foi edificada em finais do século XVI por D. João Coutinho e sua esposa Dª. Francisca de Meneses, com a intenção de louvar os desaparecidos na Batalha de Alcácer Quibir, em especial o monarca D. Sebastião. Também por este lado o caminho tem um portão fechado, sem cadeado. 


ponte de Brotas





Foi altura de voltar a Brotas e visitar a Igreja de Nossa Senhora de Brotas, o que também não foi possível por se encontrar fechada.




De seguida chegamos ao Ciborro, onde o marco do km 500 e a maneira como foi colocado, o torna num ponto , porventura o maior, turístico da terra.



Até Montemor foi um pulinho e aproveitamos para visitar o castelo, coisa nunca antes feita.









Seguiram-se Santiago do Escoural, Casa Branca, Alcáçovas e o Torrão onde fomos almoçar ao Restaurante O Tordo.

Alcáçovas





Restaurante o Tordo





Bem almoçados no Tordo, onde o vinho da região/casa tinha um nome peculiar, seguimos para Ferreira, mas antes fizemos um pequeno desvio para ir conhecer a Barragem de Odivelas.

este era tinto; o branco é o autocarro nº 38...






vão dando cabo do Alentejo

não deve ser coisa boa

à entrada de Ferreira







À saída de Ferreira registámos o Km 600.

Seguiu-se Aljustrel e por fim Castro Verde final do nosso dia de hoje.
Não estava grande tempo para piscina, pelo que optámos por dar uma volta pela vila. Jantamos bem no Restaurante Castro, ainda sentamos num café a beber uma água e mais um dia terminado, Amanhã seria o último.


em Ervidel- posto da Galp de traça antiga



também não deve ser coisa boa






Fica o filme do dia:





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