Sábado,22 de Junho 2019 - Viseu - Abrantes - 264 Km
O dia de hoje foi o mais empenhativo em termos de navegação. Tinha dois pontos críticos, a zona da Barragem da Aguieira e o percurso entre Sertã e Abrantes. Como quase tudo na vida, tinha duas opções para ser feito, ou se seguia a EN2 actual, com passagem prolongada pelo IP3 na zona da Aguieira, e passagem pelas novas variantes entre Sertã e Abrantes, ou se fazia o mais aproximado possível ao traçado original. Adivinhem por onde fomos?
Viseu é mesmo a cidade das rotundas, e foi na mesma rotunda onde ontem nos desviámos do trajecto,que hoje o iniciámos. Fizemos mais umas rotundas até sair da cidade. Depois de passar pelo Regimento de Infantaria 14 e sobre a A25, seguimos pela direita com indicação de Fail, e finalmente a EN2 se parecia com ela própria.
entrada em Tondela |
saída de Tondela |
Carimbamos no Museu Municipal e até chegarmos a Adiça era suposto encontrar o Km 200, mas desde Tondela até Adiça o primeiro marco que encontramos foi o 202. Lá nos ficou a faltar o 200....
Seguiu-se Santa Comba Dão, onde a Câmara e o Turismo estavam fechados, foi a primeira de algumas situações idênticas que nos foram acontecendo. Aqui resolvemos carimbando na Farmácia.
a caminho de Santa Comba |
este não nos escapou - em Adiça |
Na rotunda das Finanças seguimos pela EN2 até entrar no IP3, passámos a ponte sobre o Rio Dão, e logo de seguida saímos novamente para a EN2, com a indicação de Vimieiro.
ponte sobre o Rio Dão |
saída para Vimieiro |
No Vimieiro registámos a casa onde nasceu Salazar, continuamos sempre pela EN2, até esta passar sobre o IP3 e passar a usar esta designação, só que..... no fim da passagem superior sobre o IP3 seguimos pela antiga EN2 que agora se chama Rua Serra do Santo, Rua Corga e Avenida Cova do Ouro. Um pouco mais à frente junto ao cruzamento para Chamadouro fomos pela esquerda pela Rua Foz do Dão que nos levou até ao antigo quilómetro 224, local onde a antiga EN2 mergulha nas águas da Barragem da Aguieira.
mais um que não nos escapou |
Rua do Corga, depois da passagem superior pelo IP3 |
A partir daqui só de barco |
era por ali o caminho... |
Apreciado o fim da linha, foi altura de voltar para trás até ao Chamadouro, passar por trás das bombas de gasolina, entrar no IP3 para passar a ponte e sair logo de seguida para o Restaurante Lagoa Azul. Foi aqui que bebemos um café e aproveitamos para carimbar a quadrícula de Mortágua.
Depois de bebido o café, contornamos o restaurante, passamos por baixo do IP3, seguimos para o MonteBelo, até atingir a EN 228, que continuamos a percorrer para atravessar o paredão da barragem, e logo de seguida seguimos pela direita, novamente na antiga EN2.
não havia dúvida que o caminho era este |
Seguiu-se uma parte bem mais calma, no que à navegação diz respeito. Fomos passando por Oliveira do Mondego, Porto da Raiva, terra de grande tradição no que à lampreia diz respeito, Livraria do Mondego, e um breve desvio até Penacova para mais um carimbo.
Penacova |
Tínhamos pensado ir almoçar a Góis, e assim fizemos, pelo caminho ainda carimbamos em Vila Nova de Poiares e em Olho Marinho, este referente à Lousã. É notório o aproveitamento que alguns Municípios fazem desta questão dos carimbos, falaremos disso mais à frente.
terras de cabras e de Chanfana |
já dormi ali |
![]() |
lá fizemos o esforço de provar a chanfana |
Em Góis, à falta de um carimbo....tivemos dois, um no posto de Turismo e outro na bomba de gasolina junto ao restaurante onde almoçamos, que tinha este marco todo bonito.
Depois do merecido descanso e degustação da gastronomia local, leia-se chanfana, fizemo-nos de novo à estrada. Seguiu-se uma estrada de bom piso mas bastante sinuosa, já conhecida de outras andanças por estes lados, que nos levou até Pedrogão Grande. Até lá chegar fomos vendo grandes paisagens e diversos cruzamentos para locais de interesse a visitar com mais tempo.
Até que finalmente chegamos aqui:
perto de Alvares, junto ao cruzamento para Caniçal |
ó pra eles |
Ultrapassadas as brejeirices, chegamos a Pedrogão onde tratamos de arranjar mais um carimbo, e seguimos para a Barragem do Cabril onde paramos para umas fotos e decidimos ir tentar chegar à ponte Filipina.Trata-se de uma ponte sobre o Zêzere, também chamada de ponte do Cabril, edificada entre 1607 e 1610 e que até 1954, data da inauguração da Barragem do Cabril, era a única ligação que permitia atravessar o Zêzere. É constituída por 3 arcos e o seu tabuleiro tem cerca de 72 metros.
Seguiu-se a Sertã onde carimbamos no Posto de Turismo e onde até tiveram a gentileza de nos informar que poderíamos seguir duas opções: as novas variantes ou a antiga EN.2. Tinham até tabuletas a indicar o caminho pela antiga estrada. Decididamente um exemplo a seguir, o do Município da Sertã.
Agradável surpresa nos esperava ao Km 363, uma fonte com uma água que ...só provando, mesmo boa e fresca, daí a forte afluência. Também nós levámos uma garrafa cheia.
Saboreada tão fresca água, seguimos para o Centro Geodésico de Portugal, onde era suposto carimbar no Museu da Geodésia. Era suposto, porque às 17:15 estava fechado, e fiquei com a sensação que nem sequer tinha estado aberto...poderei estar enganado.Admiramos a vista e carimbamos numa bomba de gasolina.
Seguimos Até Vila de Rei, e á saída desta vila voltamos mais uma vez a circular pela traçado original da EN2. Passamos pela praia do Penedo Furado que tinha bastante gente.
um autocarro da C.M. Seixal |
Continuamos até São Domingos e de repente a indicação que nos surge é esta:
Confesso que nunca tinha visto um marco assim...e com mais esta peripécia chegamos ao Sardoal.
Continuamos pelo traçado original que a partir do Sardoal e até às proximidades de Abrantes se chama EN.244-3. Grandes atropelos que se têm feito àquela que tanto se procura agora divulgar. Já perto de Abrantes, mais concretamente quando se cruza a A23, entra-se finalmente no percurso novo da EN2 que se segue até Abrantes, onde terminava para nós mais um dia.
Fica o resumo do dia, em formato filme: