quarta-feira, junho 04, 2025

Em busca dos understandes

 Quinta- feira, 22-05-2025

Até que nem dormimos mal, e após um bom pequeno almoço continuámos o nosso passeio.  O primeiro destino foi a Praia da Salema. 

Fica numa baía abrigada, com cerca de um quilómetro de extensão, com coloridas embarcações de pesca num dos lados e colmos e espreguiçadeiras para alugar no outro. A Salema é uma das poucas típicas vilas piscatórias que restam no Algarve. Embora viva atualmente do turismo, continua a ser uma pequena e tradicional povoação algarvia, tendo conseguido escapar ao desordenamento causado pelo turismo massificado de localidades semelhantes no Algarve. De manhã, os pescadores ainda trazem a pesca do dia para a praia e remendam as redes no areal, e fora da época balnear é uma vila pacata e quase deserta.

Gostámos bastante da Salema. Seguimos por caminhos bem curiosos para a Praia do Burgau. 

Burgau é uma aldeia localizada a 23 quilómetros a leste de Sagres e ao contrário de outras localidades costeiras, nunca deixou de ser uma pequena e encantadora povoação com um casario branco e ruas estreitas. Apesar de viver hoje mais do turismo do que da pesca, os barcos de pescadores continuam a ser uma presença junto ao mar.

O próximo destino foi a Praia da Luz, todos estes locais eram para nós novidade, nunca por aqui tínhamos andado, e este Algarve destes lados é bem bonito.

Já a Praia da Luz, começa a ser aquele Algarve dos Hotéis e da confusão. Esta já se fazia notar em Maio, não na Praia, mas nas ruas para sair da localidade. Em conclusão, nem gostamos do "deserto" de Vila do Bispo e Sagres, nem da confusão que já se notava na Aldeia da Luz. Será que andava tudo à procura da ...?

Seguimos para Lagos, e para a sua famosa Ponta da Piedade.

A Ponta de Piedade é um acidente geográfico perto da cidade de Lagos,  composta por um cabo rodeado por várias formações rochosas do tipo falésia, com até cerca de 20 m de altura, sendo um dos pontos turísticos de maior interesse turístico da região. As formações rochosas foram formadas a partir da erosão marinha, sendo o terreno composto principalmente por rochas formadas há cerca de 20 a 7 milhões de anos.

Bom parque para estacionar, e lá fomos calcorrear os passadiços. As fotos explicam melhor que as palavras.


Gostámos do que vimos, recordámos férias de há quase 50 anos , não parámos na cidade, mas fomos parar e espreitar a praia  que Zéca Afonso cantava. Vimos até dois índios sentados na soleira de uma porta...😎 

O próximo destino foi Portimão, onde tínhamos previsto almoçar. Demos uma volta pela cidade, pela Praia da Rocha, e viemos almoçar à zona ribeirinha. Lá comemos umas lulas e uns choquinhos que estavam no ponto.

Esta noite ficaríamos no Carvoeiro, como já por ali andámos, pensámos mesmo em ir aproveitar a piscina do alojamento. Como era bem perto e ainda era cedo para banhos, fomos ver a Praia do Alvor.

Notámos que também aqui, tal como em Cascais, há várias tabuletas a indicar o caminho de fuga em caso de tsunami... dinheiro mesmo mal gasto e sinal da incompetência reinante, digo eu...

Apreciada a Praia da vila onde em Janeiro de 1975 se realizou a Cimeira
entre o governo português e os principais movimentos de libertação de Angola, voltámos a Portimão e foi pela Ponte Nova que atravessámos o Rio Arade, rumo a Ferragudo, outra vila que tem  conseguido manter o encanto de uma vila piscatória.






Chegou então a hora de irmos aproveitar a piscina da Quinta das Andorinhas. 
O dia não acabou aqui, ainda voltámos a sair, fomos ver como estava o ambiente pelo Carvoeiro e fomos, hoje foi o dia, degustar os tais percebes que ainda não tínhamos tido oportunidade de saborear. Para tal fomos até Silves, onde a Marisqueira Rui nos proporcionou um belo jantar. Até a maionese é gulosa...😋
Ainda tomámos um gin em agradável esplanada e assim terminámos mais  um dia.




 

 

 

 

 

 

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