Quarta-feira 21-05-2025
Estamos na época do Percebe, iguaria que muito apreciamos. Depois de termos, aqui pela nossa zona, degustado uns que muito nos satisfizeram o palato, e movidos, talvez por alguma gula, decidimos ir à fonte, julgávamos nós, do problema. Foi assim que decidimos ir a Vila do Bispo.
Para este primeiro dia, tínhamos decidido ir almoçar a Sines, gostamos muito do peixe assado que se come no Beicinho.
Já fomos algumas vezes até Sines, pelo que desta vez inovámos no trajecto. Fomos de autoestrada até à Marateca e depois seguimos por Nacional até Alcácer do Sal, onde tomámos a direcção da Comporta, Melides, Santo André e Sines.
Bem almoçados, como sempre que aqui vimos, seguimos em ritmo ainda mais calmo rumo a Vila do Bispo, só que com várias paragens para apreciar as deslumbrantes vistas. A primeira foi logo no Parque de estacionamento da Praia de São Torpes.
Seguimos para Porto Covo, onde demos uma volta pela vila, mas fotos...nem vê-las.
O próximo destino foi Vila Nova de Milfontes, onde nos dirigimos à Praia do Patacho para vermos a "Costa dos esqueletos portuguesa"
A Costa dos Esqueletos, ou Skeleton Coast, é uma região costeira no noroeste da Namíbia, conhecida por ser um dos maiores cemitérios de navios do mundo. O nosso é bem modesto, uns restinhos daquilo que já foi um pequeno navio.
Seguimos para Vila Nova de Milfontes e fomos ver a foz do Rio Mira.
Dirigimo-nos de seguida ao Cabo Sardão. Trata-se do ponto mais ocidental da costa alentejana, onde se encontra um imponente farol, construído em 1915, com uma torre de 17 metros de altura, quadrangular de alvenaria e com lanterna cilíndrica vermelha. Para atingir o Cabo Sardão passamos pela povoação do Cavaleiro, aldeia pouco badalada, mas onde a pesca à linha do Sargo tem uma presença constante e os Percebes têm mais sabor que em qualquer outro sítio da Costa Sudoeste. Pena só saber disto agora...
Seguia-se na lista Zambujeira do Mar. Fomos espreitar a arriba fronteira ao Sacas e a Praia que tem o mesmo nome da Vila que se deu a conhecer pelo seu Festival de Música, o maior dos festivais de verão, que se realiza a sensivelmente 7 Km de distância.
A tarde ia avançando a bom ritmo, fomos dar uma voltinha por Odeceixe e a sua bonita praia, passámos por Aljezur e rumámos a Vila do Bispo.
Finalmente chegámos a Vila do Bispo, a ideia era ir lanchar os tais percebes, ou perceves, é correcto dizer de ambas as formas, e marcar mesa para mais tarde vir jantar. Só não contávamos que Vila do Bispo a uma quarta-feira no fim do mês de Maio fosse como o que vimos: só um restaurante aberto, e cheio, sem mesas, tudo o resto fechado, tirando dois cafés, onde de percebes...nem o cheiro.
Lá seguimos para Sagres, onde iríamos dormir, e onde estava um vendaval dos mais capazes.
Resolvemos jantar em Sagres, depois de umas quantas voltas, também aqui estava quase tudo fechado, lá descobrimos 3 restaurantes abertos e com pessoas dentro, todos os outros, ou estavam fechados ou estavam vazios. Foi uma agradável surpresa, comemos uns petiscos e uma carne para terminar e assim decorreu o primeiro dia. Retivemos mesmo que esta zona, pelo menos em Maio é para esquecer, a oferta é residual.
De primeiro dia estava feito
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