Quarta-feira, 23 de Outubro de 2024
O dia de hoje foi completamente alterado face ao que tínhamos previsto, mas acabou por se revelar bem agradável. A alteração teve a ver com os dias de encerramento dos restaurantes onde tínhamos previsto ir almoçar. Adiante...
Começámos o dia a caminho de Mértola. A quase deserta EN 122 continua agradável de percorrer.



Antes de Mértola seguimos pela esquerda por uma EM que curiosamente tinha o número da estrada pintado de branco e passados 20 Km encontra-se o portão da Herdade do Pulo do Lobo. Desta vez encontrava-se aberto e entra-se numa rolante estrada de terra que após mais 1,5 Km nos leva até à margem do Rio Guadiana.



O Pulo do Lobo, que se encontra entre os 33 e os 35 metros de altitude, é um desnível muito estreito no qual existe uma fenda por onde se precipitam as águas do Guadiana. Este desnível é consequência dos efeitos provocados ao longo dos tempos pelas várias eras geológicas.
Segundo diz a lenda um homem audaz ou uma fera acossada poderiam transpor de um salto este desnível. É por essa fenda que, observando o curso da água do miradouro situado na margem direita, é patente que, a jusante da queda, o rio tem dois leitos: um mais largo e de formas arredondadas que deverá ter origem glaciar e, ao centro deste, como um traço mais fundo, o leito atual , rasgado pela erosão das águas. É pelo vale fundo, que se irá progressivamente arredondando, que o Guadiana corre até às proximidades de Mértola.
Ficam algumas fotos, embora pela visualização do vídeo que se encontra no fim do texto se fique com uma melhor percepção do local.




Apesar do caudal do rio ser baixo, este local impressiona, temos de cá voltar em altura de maior caudal.
Apreciada a coisa, voltámos para trás até Corte Gafo de Cima e a partir daqui por outra Municipal que vai dar à 122, mas mais perto de Mértola.
Ao chegar a Corte Gafo vimos este moinho, e fomos lá ver mais de perto.




Esta vida de passeio é cansativa, seguimos para Mértola e fomo-nos recompor.
Depois de almoço seguimos para Serpa, não sem antes passarmos pelas Minas de São Domingos, onde não nos cansamos de ver a Tapada Grande. Desta vez também comprámos umas popias de gila, que são uma maravilha.
Chegados a Serpa, fomos calcorrear a zona Histórica, onde curiosamente nunca tínhamos anteriormente ido. Somos mais de ir ao Lebrinha😎
Já que estávamos por aqui, fomos também espreitar o Castelo de Serpa.
Foi em 1295 que D. Dinis ordenou a remodelação do castelo e a reconstrução do Castelo. A entrada já merecia outra remodelação mas de resto continua catita.
Continuámos o nosso passeio e fomos dar ao Museu do Relógio. Estão expostos algumas centenas de relógios de todas formas e feitios, e ao que consta tudo começou assim:
Em 1995 abre a sua colecção ao público e desde então perto de 400 relógios avariados foram doados ao Museu, que com a colaboração dos seus Mestres relojoeiros são recuperados e mostrados ao público. Em Dezembro de 2011 deu-se a expansão do espólio com a abertura do Pólo de Évora".
Por hoje estava feito, foi altura de voltar a Beja, não sem antes registar a antiga ponte da antiga estrada Serpa / Beja, onde os carros e os comboios circulavam pela mesma via, uns de cada vez, é claro😂😂.
Hoje para terminar, já que nos sentimos uns mãos largas, deixamos não um, mas dois filmes.
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