Aqui começa Portugal dia 6

 6 de Agosto 2024 Monção - Castrelo e volta

O percurso previsto para o dia de hoje, tinha tudo para proporcionar a descoberta de paisagens e locais deveras interessantes. E foi isso que aconteceu.

Saímos de Monção com destino à Quinta do Soalheiro, aquela que é a primeira marca de Alvarinho de Melgaço, mais concretamente desde 20-03-1982. O nome Soalheiro deve-se à generosa exposição solar, onde em 1974 foi plantada a primeira vinha contínua de Alvarinho em Melgaço. 

Ficámos deveras surpreendidos ao saber que a Quinta do Soalheiro dispõe hoje de 19 referências no que a vinho, espumantes e aguardentes diz respeito. Para além disto dispõe também de uma linha de infusões.

Apreciadas as instalações deste grande produtor, foi altura de seguir viagem, e como desde ontem que não íamos a Espanha... seguimos pela denominada Ponte Fronteiriça de Melgaço. O objectivo era chegar à ponte junto à Barragem da Frieira, de onde era possível ver Cevide, e a foz do Rio Trancoso, que neste local é a linha de fronteira entre Portugal e Espanha. Entrámos em Espanha mas a paisagem não muda, isto por aqui é mesmo uma grande região vinícola.

Até que chegámos à ponte.

Estacionámos e fomos ver Cevide de outro ângulo. Para quem não viu, recomendo a leitura da postagem do dia 2 Agosto

A foz do Rio Trancoso

O largo de Cevide

A próxima paragem seria em Cortegada, não para ir às suas termas, mas sim para visitar e apreciar a esplanada do Balneário Histórico de Cortegada 1937. Infelizmente não foi possível, pois estava encerrado.

A construção da Barragem da Frieira acabou com o termalismo neste local, que se transformou num museu e restaurante. Madre Auga é o nome do restaurante instalado no museu por Camilo e Francisca, um casal português que fez renascer um espaço que tardava em se afirmar.

Actualmente Cortegada dispõe de um moderno balneário onde se continua a poder usufruir dos benefícios das suas águas.

foto da net

foto do Blog Ourense  de 1937

Já que o tema era termas, desta partimos para outra, as termas do Prexigueiro. Estas termas estão localizadas na localidade de Prexigueiro, a apenas 5 quilómetros de Ribadavia. O circuito ao ar livre inclui seis piscinas de água quente, todas elas decoradas com uma estética japonesa e acompanhadas por música ambiente relaxante. As piscinas estão numeradas, cada uma com uma temperatura específica indicada numa placa. Recomenda-se ficar no máximo 10 minutos em cada piscina e intercalar com banhos de água fria para obter os melhores resultados terapêuticos. O circuito completo demora cerca de 1h30min.

Ao que consta  são recomendadas para o tratamento de reumatismo, artrite, doenças de pele, distúrbios metabolismo e até problemas urinários. A pele, o aparelho respiratório, o sistema nervoso e o estômago são outras partes do corpo que podem beneficiar das suas propriedades.

Como isto são benefícios a mais e a confusão era grande...ficámos pela esplanada a fazer sketch publicitários, conforme se pode ver no filme do dia.

Não há fotos das poças de água, porque as mesmas não são permitidas.

Convenhamos que quando nos levantámos daqui, tínhamos deixado o stress todinho para trás. Impressionante o poder destas águas.

Adiante, seguimos para Ribadavia, e voltámos ao Xámon, almoçámos muito bem  no outro dia e hoje voltámos a gostar bastante. Come-se bem por estes lados.

Ribadavia já tínhamos visitado, pelo que seguimos para Castrelo, onde há mais uma Barragem no Rio Minho e em cuja albufeira se encontra o Clube Náutico de Castrelo, infraestrutura bonita e aprazível, onde se pode aprender vela, nadar e andar de barcos de recreio, tendo ainda restaurantes, esplanadas e terraços com música ao vivo durante o verão.

A partir daqui é o regresso, por hoje estava quase feito, faltavam 60km para Monção, e era para lá que íamos.

Admirámos o entardecer no Miradouro do Jardim Deu-La-Deu, visitámos a Igreja Matriz, jantámos um anho que estava um espetáculo, e ficámos por uma esplanada a apanhar fresco, o calor estava a chegar.

Para terminar, fica o filme do dia.