Monte Gordo-Huelva-Monte Gordo quinta - feira 2 Maio 2024
Tal como o nome indica, hoje foi dia de irmos até à terra de nuestros hermanos, que tanto apreciamos.
Depois de um bom pequeno almoço no hotel onde ficámos, seguimos até Vila Real de Santo António e Castro Marim onde entrámos em auto estrada, primeiramente na Via do Infante até à Ponte internacional do Guadiana, e depois na A49 que nos levou até Huelva.
Estacionado o carro no parque que antecipadamente tínhamos elegido como o mais central para a volta que pretendíamos dar, começámos o nosso périplo pela cidade.
Começámos pelo Monumento de homenagem à Virgem do Rocío, bem demonstrativo da adoração que o povo desta região tem pela Virgem del Rocío. Seguiu-se a Casa de Colón. O edifício foi inaugurado no final do século XIX como Gran Hotel Colón, um luxuoso estabelecimento onde eram realizados os atos do IV Centenário da Descoberta da América. Na atualidade é onde ficam o Palácio de Congressos e o arquivo municipal.
Apreciada a Casa Colón, seguimos por zona pedonal, passando pelo Ayuntamiento até á Praça das Monjas.
A origem da Plaza de las Monjas está na fundação do convento das Madres Agustinas, de onde leva o seu nome popular. Como esta foi construída no século XVI, devemos assumir que a praça surgiu em frente à fachada no início desse século. Durante muitos anos foi o principal ponto de encontro dos moradores locais nas noites quentes de verão. É por isso que lhe foi dada especial importância nos planos de reforma urbana do final do século XIX e início do século XX. Atualmente é a principal praça do centro da cidade, onde se encontram as ruas comerciais e de restaurantes.
Seguimos até à Praça de La Merced, para ver a Catedral, mas esta estava fechada e toda a Praça se encontrava em obras.
Voltámos para trás, passámos pelo Monumento a Joseli Carrión, célebre compositor natural de Huelva, e autor de inúmeras sevilhanas e canções para grupos de toda a Andaluzia, falecido prematuramente aos 45 anos de idade.
A volta já ia longa, aproximava-se a hora de almoço, pelo que fomos comer umas verduras e tomar um aperitivo.
Muelle de Rio Tinto é um cais comercial utilizado para o comércio de materiais provenientes das minas da Rio Tinto Company Limited. Já não está em uso, sendo desde 2003 uma estrutura de Interesse Cultural.
O cais tem 1165m de comprimento e 3m de largura, e foi construído entre 1874 e 1876 pelos arquitetos Sir George Barclay Bruce e Thomas Gibson .
Muelle del Tinto tinha duas plataformas. Os comboios de minério circulavam na plataforma superior e os comboios de mercadorias em geral circulavam na plataforma inferior. Existem inúmeros elementos estruturais diferentes feitos de madeira, hastes, vigas e pilares de metal que foram adicionados em momentos diferentes para reparar e reforçar secções do cais.
Permaneceu em serviço até maio de 1975, e em 1990, foi finalmente realizada a primeira restauração, principalmente para compensar parte dos danos sofridos pela água. A principal restauração ocorreu em 2006 com um orçamento de 14 milhões de euros.
O próximo destino era longe, pelo que voltámos ao carro e seguimos para o Molhe das Caravelas onde se podem visitar os 3 navios, as caravelas Pinta e Nina e a nau Santa Maria, utilizadas por Cristóvão Colombo quando partiu do Porto de Palos de la Frontera em Agosto de 1492 para a sua viagem rumo á América.
Ao chegar apanhámos uma decepção:
Mal vistas as Caravelas, seguimos para o Mosteiro da Rábida.
Desde o início do século XIII que os frades franciscanos estão presentes nesta pequena colina situada sobre a foz do encontro dos rios Tinto e Odiel, no município de Palos de la Frontera.
Este Convento Franciscano foi testemunha direta de um dos acontecimentos mais decisivos da História da Humanidade, a descoberta da América.
Dentro das paredes desta primitiva ermida está guardada a imagem de Santa Maria de la Rábida ou Nossa Senhora dos Milagres, uma bela imagem da virgem diante da qual o próprio Cristóvão Colombo rezou momentos antes de iniciar a sua cruzada.
O próximo destino era Isla Cristina. Passámos por mais um Monumento de Homenagem a Cristóvão Colombo e foi para lá que seguimos.
E pronto, estava quase terminado este segundo dia. Regressámos a Monte Gordo, passámos pelo hotel e fomos à procura de umas cadelinhas como deve ser, as espanholas não têm muito a ver com as nossas.
Como de costume, terminamos com o filme do dia.
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