segunda-feira, maio 13, 2024

Mértola e arredores dia 2

 Monte Gordo-Huelva-Monte Gordo  quinta - feira 2 Maio 2024

Tal como o nome indica, hoje foi dia de irmos até à terra de nuestros hermanos,   que tanto apreciamos.
Depois de um bom pequeno almoço no hotel onde ficámos, seguimos até Vila Real de Santo António e  Castro Marim onde entrámos em auto estrada, primeiramente na Via do Infante até à Ponte internacional do Guadiana, e depois na A49 que nos levou até Huelva. 








Estacionado o carro no parque que antecipadamente tínhamos elegido como o mais central para a volta que pretendíamos dar, começámos o nosso périplo pela cidade. 
Começámos pelo Monumento de homenagem à Virgem do Rocío, bem demonstrativo da adoração que o povo desta região tem pela Virgem del Rocío. Seguiu-se a Casa de Colón. O edifício foi inaugurado no final do século XIX como Gran Hotel Colón, um luxuoso estabelecimento onde eram realizados os atos do IV Centenário da Descoberta da América. Na atualidade é onde ficam o Palácio de Congressos e o arquivo municipal.








Apreciada a Casa Colón, seguimos por zona pedonal, passando pelo Ayuntamiento até á Praça das Monjas. 



A origem da  Plaza de las Monjas está na fundação do convento das Madres Agustinas, de onde leva o seu nome popular. Como esta foi construída no século XVI, devemos assumir que a praça surgiu em frente à fachada no início desse século. 
Durante muitos anos foi o principal ponto de encontro dos moradores locais nas noites quentes de verão. É por isso que lhe foi dada especial importância nos planos de reforma urbana do final do século XIX e início do século XX. Atualmente é a principal praça do centro da cidade, onde se encontram as ruas comerciais e de restaurantes. 






Seguimos até à Praça de La Merced, para ver a Catedral, mas esta estava fechada e toda a Praça se encontrava em obras.



Voltámos para trás, passámos pelo Monumento a Joseli Carrión, célebre compositor natural de Huelva, e autor de inúmeras sevilhanas e canções para grupos de toda a Andaluzia, falecido prematuramente aos 45 anos de idade.


A volta já ia longa, aproximava-se a hora de almoço, pelo que fomos  comer umas verduras e tomar um aperitivo.


Continuámos  até à Praça das Monjas onde nos sentámos em apetecível esplanada e almoçámos.




Daqui seguimos para a margem do rio Odiel e para o Molhe de Rio Tinto.
Muelle de Rio Tinto  é um cais comercial utilizado para o comércio de materiais provenientes das minas da  Rio Tinto Company Limited. Já não está em uso, sendo desde 2003  uma estrutura de Interesse Cultural.

O cais tem 1165m de comprimento e 3m de largura, e foi construído entre 1874 e 1876 pelos arquitetos  Sir George Barclay Bruce e Thomas Gibson . 

Muelle del Tinto  tinha duas plataformas. Os comboios de minério circulavam na plataforma superior e os comboios de mercadorias em geral circulavam na plataforma inferior. Existem inúmeros elementos estruturais diferentes feitos de madeira, hastes, vigas e pilares de metal que foram adicionados em momentos diferentes para reparar e reforçar secções do cais.

Permaneceu em serviço até maio de 1975, e em 1990, foi finalmente realizada a primeira restauração, principalmente para compensar parte dos danos sofridos pela água. A principal restauração ocorreu em 2006 com um orçamento de 14 milhões de euros. 





O próximo destino era longe, pelo que voltámos ao carro e seguimos para o Molhe das Caravelas onde se podem visitar os 3 navios, as caravelas Pinta e Nina e a nau Santa Maria, utilizadas por Cristóvão Colombo quando partiu do Porto de Palos de la Frontera em Agosto de 1492 para a sua viagem rumo á América.
Ao chegar apanhámos uma decepção:


Como tal, as fotos que se seguem foram todas tiradas do exterior , da  forma como foi possível.






Mal vistas as Caravelas, seguimos para o Mosteiro da Rábida.
Desde o início do século XIII que os frades franciscanos estão presentes nesta pequena colina situada sobre a foz do encontro dos rios Tinto e Odiel, no município de Palos de la Frontera.
Este Convento Franciscano foi testemunha direta de um dos acontecimentos mais decisivos da História da Humanidade,  a descoberta da América.
Dentro das paredes desta primitiva ermida está guardada a imagem de Santa Maria de la Rábida ou Nossa Senhora dos Milagres, uma bela imagem da virgem diante da qual o próprio Cristóvão Colombo rezou momentos antes de iniciar a sua cruzada.




O próximo destino era Isla Cristina. Passámos por mais um Monumento de Homenagem a Cristóvão Colombo e foi para lá que seguimos.


Isla Cristina é um povoado moderno e de grande tradição marítima, paraíso das salgas e das conservas de peixe, que se tem vindo a transformar numa conhecida estância de férias 
Conta com diversos lugares de interesse turístico. Um exemplo são suas magníficas praias ou complexos, como Islantilla, a do Centro ou a de Punta del Caimán. 








E pronto, estava quase terminado este segundo dia. Regressámos a Monte Gordo, passámos pelo hotel e fomos à procura de umas cadelinhas como deve ser, as espanholas não têm muito a ver com as nossas.







Como de costume, terminamos com o filme do dia.





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