06-08-2022 - De Provesende a Tormes e volta 160 Km
Este sábado decidimos ir visitar a Fundação Eça de Queiroz. Fica no lugar de Tormes, freguesia de Santa Cruz do Douro, concelho de Baião.
O dia estava bonito e quente, como tem sido habitual nos últimos dias. Para tal, pelas 9 da manhã depois de admirada a vista a partir do quarto, fizemo-nos ao caminho.
De Provesende até ao Pinhão são 11 Km sempre a descer, e embora já os tivéssemos feito a subir, as paisagens são de tal forma que tivemos de parar num dos inúmeros miradouros que se encontram nesta estrada.
Do Pinhão até à Régua seguimos pela EN. 222, eleita pela AVIS como a World Best Driving Road, a melhor estrada do mundo para se conduzir. O critério para tal desiderato é o facto de nesta estrada se demorar 10 segundos em linha reta para cada segundo gasto numa curva.
Não discuto, para mim acho outras estradas bem mais empenhativas, mas se há coisa que esta apresenta são paisagens de cortar o fôlego.
Assim chegámos à Régua e continuámos pela 222 até perto de Resende onde passámos o Douro pela Ponte da Ermida Resende-Baião, inaugurada em 1998.
Mais um pouco e chegámos finalmente a Tormes e à Fundação Eça de Queiroz, que foi criada em 1990 com o intuito de salvaguardar a memória cultural de Eça de Queiroz. Situa-se na Casa e Quinta de Vila Nova, pertencente à família da mulher de Eça, Emília de Castro Pamplona, e que Eça imortalizou como a Quinta de Tormes, em a Cidade e as Serras.
Acompanhados de uma guia que nos ia dando todos os pormenores das salas por onde íamos passando, podemos ficar a conhecer melhor a vida e obra deste escritor, assim como alguns dos seus objectos pessoais, nomeadamente a escrivaninha onde escrevia, sempre de pé, os famosos
monóculos, a cabaia vinda da China, ou ainda a pequena cama onde dormia sentado, coisa bastante habitual naquela época.
Terminámos a visita na Capela.
monóculos, a cabaia vinda da China, ou ainda a pequena cama onde dormia sentado, coisa bastante habitual naquela época.
Terminámos a visita na Capela.
Não almoçámos no restaurante da quinta, seguimos antes para Mesão Frio, onde a tasca do Zequinha nos esperava.
Carro estacionado à porta...a coisa começava bem, entrámos e o Sr. José logo nos recebeu e nos deu a escolher entre o piso térreo e o 1º andar, onde correria alguma aragem.
Nem me vou alongar a falar da vitela que escolhemos, divinal, assim como do vinho que o Sr. José escolheu para nós.
Para entender que por ali se come muito bem, basta ler os comentários, agora o que queremos realçar é a simpatia, o gosto e a simplicidade em receber, que o Sr. José faz questão em mostrar.
Era ainda cedo pelo que fizemos uma alteração de percurso, seguimos até à Régua e aqui fomos pela A24 até à saída para Sabrosa. Ficamos a ver onde iríamos jantar e seguimos para Provesende, estava na hora da piscina...
Isto de nadar abre o apetite, pelo que hoje, para variar, voltámos a ir jantar a Sabrosa.
Fica o filme do dia.