quarta-feira, agosto 31, 2022

Verão 2022 dia 6

06-08-2022 - De Provesende a Tormes e volta 160 Km

Este sábado decidimos ir visitar a Fundação  Eça de Queiroz. Fica no lugar de Tormes, freguesia de Santa Cruz do Douro, concelho de Baião.
O dia estava bonito e quente, como tem sido habitual nos últimos dias. Para tal, pelas 9 da manhã depois de admirada a vista a partir do quarto, fizemo-nos ao caminho. 

De Provesende até ao Pinhão são 11 Km sempre a descer, e embora já os tivéssemos feito a subir, as paisagens são de tal forma que tivemos de parar num dos inúmeros miradouros que se encontram nesta estrada.
Passámos pelo Pinhão e pela sua estação da CP repleta de bonitos painéis de azulejos.

Do Pinhão até à Régua seguimos pela EN. 222, eleita pela AVIS  como a World Best Driving Road, a melhor estrada do mundo para se conduzir. O critério para tal desiderato é o facto de nesta estrada  se demorar 10 segundos em linha reta para cada  segundo gasto numa curva.
Não discuto, para mim acho outras estradas bem mais empenhativas, mas se há coisa que esta apresenta são paisagens de cortar o fôlego.








Assim chegámos à Régua e continuámos pela 222 até perto de Resende onde passámos o Douro pela Ponte da Ermida Resende-Baião, inaugurada em 1998.


Mais um pouco e chegámos finalmente a Tormes e à Fundação Eça de Queiroz, que foi criada em 1990 com o intuito de salvaguardar a memória cultural de Eça de Queiroz. Situa-se na Casa e Quinta de Vila Nova, pertencente à família da mulher de Eça, Emília de Castro Pamplona, e que Eça imortalizou como a Quinta de Tormes, em a Cidade e as Serras.
Acompanhados de uma guia que nos ia dando todos os pormenores das salas por onde íamos passando, podemos ficar a conhecer melhor a vida e obra deste escritor, assim como alguns dos seus objectos pessoais, nomeadamente a escrivaninha onde escrevia, sempre de pé, os famosos
monóculos, a cabaia vinda da China, ou ainda a pequena cama onde dormia sentado, coisa bastante habitual naquela época.






Terminámos a visita na Capela.
Não almoçámos no restaurante da quinta, seguimos antes para Mesão Frio, onde a tasca do Zequinha nos esperava. 
Carro estacionado à porta...a coisa começava bem, entrámos e o Sr. José logo nos recebeu e nos deu a escolher entre o piso térreo e o 1º andar, onde correria alguma aragem.
Nem me vou alongar a falar da vitela que escolhemos, divinal, assim como do vinho que o Sr. José escolheu para nós. 
Para entender que por ali se come muito bem, basta ler os comentários, agora o que queremos realçar é a simpatia, o gosto e a simplicidade em receber, que o Sr. José faz questão em mostrar.
Despedimo-nos a provar um Porto caseiro, e a dar o endereço do Blog e seguimos viagem.
Era ainda cedo pelo que fizemos uma alteração de percurso, seguimos até à Régua e aqui fomos pela A24 até à saída para Sabrosa. Ficamos a ver onde iríamos jantar e seguimos para Provesende, estava na hora da piscina...



Isto de nadar abre o apetite, pelo que hoje, para variar, voltámos a ir  jantar a Sabrosa.
Fica o filme do dia.




quinta-feira, agosto 25, 2022

Verão 2022 dia 5

05-08-2022 - De Parada de Bouro a Provesende  167Km

Hoje foi dia de mudar de ares. Sentimo-nos muito bem na Quinta do Sorilhal. Trata-se de uma quinta com 272 anos, construída em granito, e que faz parte do Património Arquitectónico de Portugal. O quarto onde ficámos tinha um ar condicionado a funcionar na perfeição, assim como a caldeira de aquecimento da água. Isto aliado aos espaços compartilhados de livre acesso para os hóspedes como a cozinha totalmente equipada, salão de refeições e sala de estar, assim como mesas para refeições em recantos bem bonitos, uma agradável piscina, juntamente com a simpatia do Sr. Eduardo, fez destes dias uma maravilha.

Hoje finalmente fomos ver a Barragem da Caniçada, que fica somente a 5 minutos da Quinta. Trata-se de uma barragem que entrou em funcionamento em 1955 e é alimentada pelo curso de água  do rio Cávado e abrange ainda os rios Gerês e Caldo e a sua principal função é a produção de energia eléctrica.



A próxima paragem foi em Póvoa de Lanhoso. Fomos visitar o Castelo  que  foi construído no topo do Monte do Pilar - o maior monólito granítico da península Ibérica há já uns anitos...é do período da Reconquista Cristã, nos idos de 1120.


No séc. XIII, o castelo sofreu um incêndio ateado pelo próprio alcaide D. Rodrigo Gonçalves Pereira, com o fim de castigar o adultério de sua mulher, bem como de todo o pessoal cúmplice que ali vivia. Parte da fortaleza em ruínas foi desmantelada em 1680 e a pedra foi reaproveitada para se edificar, no cimo, ao lado do castelo, um pequeno templo, que juntamente com as cinco capelas distribuídas pelo caminho do castelo (Via Sacra), formam o Santuário do Pilar.


Aproveitámos também para dar uma voltinha de baloiço.

Já a ir embora, ainda registámos o Castro da Póvoa de Lanhoso. 
Foi graças à abertura da estrada de acesso ao Santuário da Senhora do Pilar e ao Castelo que foram descobertos vestígios arqueológicos no sopé do Monte do Castelo.
O Castro de Lanhoso tem, de acordo com os estudos efectuados, origem na idade do Bronze. 

Tínhamos previsto almoçar em Amarante, pelo que fomos andando. Pelo caminho passámos por Fafe, onde não parámos, quer dizer....com o engarrafamento que por lá estava, estivemos bastante tempo parados. Chegados a Amarante, fomos estacionar e andar um bocadinho a pé.




Depois de almoçarmos em agradável esplanada sobre o Tâmega, seguimos viagem. Fomos vendo o Marão, que apresentava ainda bem visíveis os efeitos de mais um incêndio, e vendo as tabuletas que ostentavam conhecidos nomes de outras aventuras.


Depois de passar esta ponte sobre o Rio Teixeira, entrámos finalmente no Douro. 
Foi Mesão Frio, também  conhecido por Portas do Douro que nos recebeu, e não fez por menos...o Miradouro do Imaginário merece mesmo uma visita.




Estava muito calor, e a imagem da piscina começou a sobrepor-se a tudo o resto.
Seguiu-se Peso da Régua e Pinhão, onde a confusão com os autocarros era bastante, e como já por lá tínhamos andado, nem parámos.






O Pinhão é mesmo muito quente, estavam 43 graus, até Provesende é sempre a subir e a temperatura baixou 5 graus.
Foi por uma longa subida que fomos andando até à Aldeia Vinhateira de Provesende.
Foi fazer o Check-in rapidamente e...
Para terminar o dia fomos jantar a Sabrosa, voltamos a Provesende e por hoje estava feito.
Como de costume, para terminar, fica o filme do dia.