quinta-feira, dezembro 11, 2014

Marrocos 2014 dia 7

4ª feira 10-09-2014 Erfoud - Zagora 34,3 km asfalto + 272,2 km pista

Saída do Xaluca pelas 7 da matina, breve ligação de 28 km em alcatrão, que nos levou a passar muito perto de Rissani, e em 31° 13.615'N e 4° 14.889'W entramos em pista. O objectivo era ir almoçar ao Lac Maider, e fomos passando perto de Merzouga, Taouz, e finalmente chegámos à Cidade Perdida.
A localização GPS é 30º 49,441’ N e 04º 27,121’ W.

Ba Hallou ou Hasi Ba Hallou também conhecida por Lost City ou “Cidade Perdida”, não é mais que umas ruínas de uma fortaleza que protegia a entrada para o Oásis Mharech e o seu Poço Perdido, no Plateaux Nou Haouar. Hoje, é ainda possível observar algumas torres de vigilância, pequenos troços de muralhas e a métrica das divisões do antigo forte no seu interior.
A sua localização estratégica, estava delimitada por amplo rio de areia o Oued M’birika, e por um conjunto de montanhas usual para este tipo de forte ou fortaleza. O controlo das caravanas e o ataque das tribos inimigas era assim fácil de observar e vigiar.
 Ba Hallou, está a cerca de 15 Kms de Remlia e a mesma distância do Oásis Mharech. O acesso a Ba Hallou, pode ser feito por nordeste pela Pista de Merzouga, pelo norte desde Rissani ou ainda pelo noroeste por Fezzou. Estávamos nós a tirar umas fotos, quando se ouve pelo rádio:
- Voltem todos para trás e arranjem material para curativos…
Pensamos que era algum problema com dois marroquinos que vimos deitados junto a um poço, mas ao chegar ao local….o cenário era desolador, o Rui e a Rosa tinham “virado a marmita” e desde o mau estado do jipe, ao sangue que tinham nas mãos e braços provenientes de alguns cortes, até à imensidão de tralha e peças espalhadas pelo chão…a coisa não era agradável de ver.
Estávamos literalmente no meio do nada, pelo que a solução passou por arrumar o que se aproveitava, dar uns toques de hi-lift e marreta no carro e tentar sair dali para fora. Depois de se conseguir fechar as portas e tudo mais ou menos arrumado, lá nos fizemos ao caminho. Atendendo ao mau estado físico e psicológico deles, lá “sobrou” para mim levar o Toyota. A partir daqui pouco mais há a contar, pois a ausência de pára-brisas, os 40º graus, a travessia do Ramlia, a falta de visibilidade para o carro da frente e a inexperiência, ocuparam-me a mente.

Fomos almoçar ao auberge Lac Maider, seguimos pela conhecida pista até Zagora, fomos à garage Iriki tratar das mazelas das viaturas, dormimos no Ksar Tinsouline, e …ficam as fotos.
























Cidade Perdida

Cidade Perdida



















































































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