quarta-feira, abril 30, 2014

Rali de Portugal 2014 - dia 2


Sexta-feira, 4 de Abril 2014

Tinha ficado combinado estar às 7 da matina na casa do Pilotaço, a essa hora lá estava e fizemo-nos á estrada. A viatura era uma Toyota Hilux, 4 portas, caixa fechada, um aspeto um bocado sinistro, mas fomos constatando que era mesmo boa para o fim a que se destinava, potencia q.b., económica, confortável…estávamos bem servidos. Lá fomos andando até á zona de serviço de Palmela, onde já nos aguardavam o Chano e o Joca, que iriam connosco para baixo até ao cruzamento da Azilheira (37º 23.580’ N,e 8º 20.389’ W), onde nos iríamos encontrar com o Romana, o Ricardo, e o Miguel que vinham do Algarve. Aqui chegados, o Romana tem a frase do dia: ó Pilotaço onde é que foste arranjar esta “forgunete”?

Para este dia a ideia era um bocado ambiciosa, passava por ver os troços todos de manhã, almoçar e depois de almoço ir ver o salto de Ourique. Para começar fomos ver Silves á zona espetáculo 5 (37º 21.983’ N, e 8º 18.814’ W). Não sabendo se lá estava muita ou pouca gente, arranjei um percurso para lá chegar que não era o indicado pela Organização. Primeira contrariedade, a ribeira estava de tal modo cheia e com tamanho caudal, que só mesmo de barco. Volta para trás e vamos lá por onde eles dizem, que tem ponte e tudo. Não conhecia este local, mas gostei, uma boa curva mesmo ali ao pé de nós, e via-se ainda um bom bocado antes e depois. Chegamos ainda cedo e ficámos á espera do carro 000, conduzido pelo nosso amigo Robalo, mas nada de ele aparecer….vai um telefonema e pronto: o Peixe já ficou, soltou-se uma bomba de travão….vá lá que se resolveu para os próximos.

O próximo troço, Ourique ficava a 15 Kms, pelo que 20 minutos antes, ou seja, a seguir ao Tanak, fomos embora, o restante pessoal estava numa de menos correrias e ficaram pelo que fomos sozinhos. Voltamos ao alcatrão, seguimos até Azilheira e virámos para terra onde começava antigamente o troço de Ourique (37º 23.424’ N, e 8º 16.590’ W). A ideia era ir até ao Monte das cegonhas, que ficava muito perto do início do Ourique deste anos, depois de anulados os primeiros 5 km. A coisa até estava a correr bem, até que num cruzamento onde só já faltava 1,8Km para o local, eis que surge um Gnr sozinho e abandonado no meio da estrada.

- Por aqui não passa ninguém… Pronto estava dito e nada o dissuadiu

Bem, vamos ali ao alcatrão, que se não dá por aqui, vai dar por ali, são mais uns Kms mas vamos lá dar. Alterado o azimute… entrámos pelo início do Santa Clara do dia de sábado e fomos sempre pelo troço até ao Montinho de Góis. Foi preciso fazer um bocado o gosto ao pé, mas chegámos a horas. Se em Silves ainda havia por volta de 100 pessoas, aqui erámos menos de uma dúzia, gnr e Marshall incluídos, e tirando estes dois últimos, todos os restantes eram espanhóis e do leste, curioso, mas verdade. Sitio que não sendo nenhum spot daqueles que perduram na memória, era agradável, e sempre foi mais uma novidade, também nunca aqui tinha estado.

Desta vez tínhamos 18 kms até ao próximo, lá voltamos a ver até ao Tanak e bora lá, que esta é apertada mesmo. Voltamos até ao alcatrão do Santa Clara e seguimos pela esquerda até Monte Abaixo onde entramos em terra para ir ver o Almodôvar á Zona espetáculo 13. Este local já eu conhecia e como tal, íamos na conversa e na esperança de ver o café de Monte Abaixo para ir ver se era possível encomendar qualquer coisa para o almoço. E não é que o café fechou, eu me passei com aquilo e quando dei por mim já tinha passado a entrada para terra…erro crasso que nos custou não ver o Ogier, bem na verdade ainda o ouvimos…

Aqui foi ver até apetecer e voltar a Azilheira, para ver se havia algum sitio para almoçar, e não é que havia mesmo? O restaurante Pôr-do-sol estava maioritariamente ocupado por elementos do ACP responsáveis pela montagem e desmontagem dos troços daquela zona. La cumprimentámos alguns conhecidos e fomos comendo pão, azeitonas, queijo…porque as costeletas estavam mesmo demoradas. Depois do medronho da praxe começámos a pensar que se todas as ribeiras que vimos hoje estavam a puxar para o intransponível, as do acesso ao salto também não deviam estar melhores, e como até vimos todos de manhã…que se lixe o salto e bora lá fazer o pleno.

  O programa da tarde foi quase idêntico ao de manhã, para Silves 2 entrámos por outro acesso, mas acabamos por ir dar ao mesmo sitio. No Ourique 2, desta vez já fomos por alcatrão até ao início do Santa Clara e antes de chegar ao local da manhã, entrámos numa cortada á esquerda, e fomos ver a outro sítio, onde ainda estava menos gente, e os que estavam, foi porque vieram atrás de nós. E por fim no Almodôvar 2, esta Z.E. tem dois lugares distintos, de manhã vimos num e á tarde noutro.

Era altura de começar a pensar onde íamos dormir, e entre ficar em Castro Verde ou num Motel de estrada, o Pilotaço optou por irmos dormir a casa da mãe a Aljustrel. Ao fim e ao cabo eram só 60 Kms. Pelo caminho ainda fomos a Fitos, entrámos pelo troço de Santana da Serra em sentido contrário até lá ao alto, para ver como se chagava lá no dia seguinte, já lá tinha estado, mas não me lembrava mesmo como se chegava lá.

Nunca tinha estado em Aljustrel e foi uma agradável surpresa ver a cervejaria/ restaurante O Cabecinha, boa imperial, uma montra de mariscos de nível, ainda para mais naquelas paragens e a simpatia do proprietário, que vendo um conterrâneo nos fez as honras da casa.

Depois de jantar foi altura de descobrir o Aljustrel by night, e também gostei…depois de uns copos bem servidos foi altura de ir dormir, o dia seguinte começava cedo e a idade já não perdoa…

PS. – Isto de fotos é que anda escasso….pode ser que amanhã se arranje alguma coisa.

sábado, abril 26, 2014

Rali de Portugal 2014- dia 1

Já que no ano passado, pelos piores motivos, não fui ver, este ano estava mesmo cheio de pica. Como tal, mal acabou o Rali do México, comecei a estudar a coisa. Download dos troços feito, foi altura de começar a perceber como iria ver. Gosto particularmente desta fase, escolher caminhos, tentar que nada falhe e obter coordenadas de todos ou quase todos os cruzamentos. O Google Earth é um espectáculo.

Com as coisas a comporem-se, foram-se multiplicando as conversas sobre a maneira como cada um ia ver. E assim se foram passando os dias. Mais uns dias e chega a placa de Guest, não me parecia que funcionasse com aqueles gnr’s mais complicados, mas era, sem dúvida uma mais-valia.

Quinta-feira, 3 de Abril 2014

Bem…vamos lá ver isto desde o princípio, como tal, logo na quinta-feira encontrámos-nos (eu e o Pilotaço) no Mil, e após uma fresquinha lá rumámos ao C.C.B. Bastante gente e a confusão do costume, mas lá arranjámos um lugarinho para estacionar e após breve caminhada, estávamos na varanda do costume. Ainda chegámos a tempo de assistir á final dos Clássicos, e após breve intervalo eis que começam a passar os cracks. Atendendo á ordem de passagem, ficámos a perceber que a coisa ia ser rápida, ou melhor dizendo…os que nos interessavam ver. Contrariamente ao ano passado em que houve um monte de “situações” este ano decorreu tudo normalmente, nem toques, nem furos, nem capôs a abrir, tudo estranhamente calmo.

Pouco mais há a acrescentar, fica um pequeno filme do evento.